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Calamidades e conflitos "travam ganhos" na economia e serviços sociais

O Governo moçambicano reconheceu hoje que as calamidades naturais e os conflitos armados no país estão a travar os ganhos na área económica e social, impedindo as populações mais vulneráveis do acesso aos serviços sociais básicos.

Calamidades e conflitos "travam ganhos" na economia e serviços sociais
Notícias ao Minuto

18:29 - 08/07/20 por Lusa

Mundo Moçambique

O executivo de Maputo apontou o impacto negativo dos desastres naturais e da violência armada, por ocasião do lançamento das atividades comemorativas do Dia Mundial da População, que se celebra no próximo sábado, dia 11.

"Os efeitos devastadores das calamidades naturais e a agressão às populações das regiões centro e norte do país têm impacto negativo na provisão de serviços básicos à população", afirmou a vice-ministra da Economia e Finanças, Clara Louveira.

A governante avançou que o investimento nas áreas sociais básicas vai continuar a ser prioridade para o Governo moçambicano, visando proteger as camadas da população mais vulneráveis.

A educação, saúde e infraestruturas sociais estão no centro da distribuição de recursos públicos, acrescentou.

A atenção às populações mais vulneráveis deve ser redobrada em tempos de emergência, como calamidades naturais e conflitos armados, disse a vice-ministra da Economia e Finanças.

Por seu turno, o secretário da Juventude e Emprego de Moçambique, Osvaldo Petersburgo, defendeu a aposta na criação de emprego para os jovens como um pilar para o desenvolvimento económico e social do país.

"Como Governo, continuaremos a trabalhar de forma muito especial com os jovens para podermos responder àquilo que são os seus anseios e necessidades", afirmou Osvaldo Petersburgo.

Nesse sentido, prosseguiu, a educação e capacitação profissional vão continuar na agenda de prioridades do executivo.

O ato de hoje em Maputo serviu para o lançamento da "Semana da População" que em Moçambique será assinalada sob o lema "Empoderar os jovens e proteger a população".

No norte de Moçambique, na província de Cabo Delgado, ações de grupos armados e confrontos com as Forças de Defesa e Segurança (FDS) já provocaram, no mínimo, 700 mortos e causaram uma crise humanitária que atinge 211.000 pessoas.

Na região centro, ataques da autointitulada Junta Militar da Renamo contra alvos civis e das FDS já provocaram a morte de mais de 20 pessoas - a junta é uma dissidência da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo, principal partido da oposição) que contesta a liderança da organização e o acordo de paz assinado com o Governo.

A população moçambicana deverá chegar este ano aos 30 milhões de habitantes, de acordo com as projeções do Instituto Nacional de Estatística (INE), baseadas no censo de 2017.

O censo de 2017 apurou que Moçambique tem 27,9 milhões de habitantes.

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