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Covid-19: Orbán insta UE a resolver a crise em vez de criticar países

O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, afirmou hoje que a União Europeia (UE) deve resolver a crise provocada pela pandemia de covid-19 em vez de criticar e "dar conselhos" aos Estados-membros.

Covid-19: Orbán insta UE a resolver a crise em vez de criticar países
Notícias ao Minuto

13:55 - 08/07/20 por Lusa

Mundo Covid-19

O primeiro-ministro nacionalista da Hungria falava na videoconferência "Europa sem Censura" com dois dirigentes seus aliados, o primeiro-ministro da Eslovénia, Janez Jansa, e o Presidente da Sérvia, Aleksandar Vucic, organizada pela Fundação para uma Hungria Cívica.

"A UE deve concentrar-se nos seus problemas internos e depois dar conselhos aos outros", disse Viktor Orbán, instando a UE a enfrentar desafios como as consequências económicas da pandemia ou a crise demográfica.

Para Orbán, "a Europa não é capaz de resolver os seus problemas porque sempre quis mudar o mundo".

"Compreendo que os direitos humanos são importantes e até podemos discutir sobre géneros, mas agora o verdadeiro desafio é a proteção da economia e da competitividade", disse.

O primeiro-ministro húngaro manifestou dúvidas quanto a um acordo sobre o Fundo de Recuperação pós-pandemia da UE no Conselho Europeu da próxima semana, dizendo antever "negociações muito difíceis" que tornam "difícil imaginar que o debate seja concluído numa ronda".

A distribuição do fundo, cujo montante proposto é de 750 mil milhões, "deve ser justa, flexível e não política", disse.

O conservador Janez Jansa, cujo país integra com a Alemanha e Portugal o atual trio de presidências do Conselho Europeu, afirmou que impera na UE "o marxismo cultural", que defende que "para criar um novo mundo é necessário desmantelar a nação, a família, a propriedade privada, a educação privada e a religião".

Segundo o primeiro-ministro esloveno, essa ação "está a acontecer", através dos 'media, universidades, indústria cultural, instituições multinacionais e alguns partidos políticos.

"Quem se opõe é apelidado de fascista ou populista", criticou o dirigente esloveno, que cumpre um terceiro mandato não consecutivo como primeiro-ministro da Eslovénia.

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