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Croácia. Primeiro-ministro reivindica "grande vitória" dos conservadores

O primeiro-ministro da Croácia, Andrej Plenkovic, reivindicou hoje "uma grande vitória" nas eleições legislativas, nas quais os conservadores se distanciaram dos principais adversários do centro-esquerda.

Croácia. Primeiro-ministro reivindica "grande vitória" dos conservadores
Notícias ao Minuto

23:58 - 05/07/20 por Lusa

Mundo Croácia

"Um tal resultado para o HDZ [União Democrática Croata] constitui não apenas uma grande vitória, como uma vitoria que nos compromete", disse o primeiro-ministro aos seus apoiantes.

De acordo com os resultados oficiais, após a contagem de 90% dos votos, o HDZ conquistou 68 lugares dos 151, à frente da coligação de centro-esquerda (42 lugares), enquanto o partido de Miroslav Skoro, um cantor popular, conseguiu 15 lugares.

Embora não tenham conseguido a maioria absoluta, estes resultados colocam os conservadores numa posição reforçada e confortável para formar um governo que terá como missão enfrentar o coronavírus e as suas dolorosas repercussões económicas no país.

O escrutínio, que decorreu face a um aumento da pandemia, foi anunciado como extremamente disputado, mas o primeiro-ministro conseguiu mobilizar o seu partido a convencer os eleitores a manterem-se fiéis.

HDZ domina a vida política desde a independência da Croácia, em 1991.

Nos resultados, conseguiram distanciar-se nitidamente dos seus principais rivais da coligação de centro-esquerda, liderada pelos sociais-democratas de Davor Bernardic.

"Deixámos para trás um mandato com múltiplos desafios, mas os que se seguem vão ser ainda maiores", preveniu Andrej Plenkovic.

Não tendo conseguido alcançar a maioria absoluta, os conservadores vão poder contar com o apoio de oito deputados de partidos minoritários, podendo criar uma aliança.

As incertezas para o futuro são elevadas porque a economia croata, muito dependente do turismo, deverá recuar 10%, a maior contração desde há décadas.

Andrej Plenkovic, 50 anos, antigo diplomata especialista em assuntos europeus, deverá liderar um país que já perdeu 110 vidas para o coronavírus e regista 3.000 casos confirmados de infeção.

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