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Síria. Jhiadista francés Tyler Vilus condenado a 30 anos de prisão

O jihadista Tyler Vilus foi condenado na sexta-feira a 30 anos de prisão pelo Tribunal Correcional de Paris por crimes cometidos na Síria entre 2013 e 2015.

Síria. Jhiadista francés Tyler Vilus condenado a 30 anos de prisão
Notícias ao Minuto

06:29 - 04/07/20 por Lusa

Mundo Terrorismo

Tyler Vilus tornou-se o primeiro francês a julgado em França por participação em assassinatos jihadistas na Síria, noticia a agência EFE.

Natural de Troyes, França, o jihadista foi julgado por associação terrorista, assassinato em grupos organizados e por chefiar um grupo terrorista.

O francês chegou à Síria no outono de 2012 e, em pouco menos de um mês, assumiu a liderança de um grupo de combatentes franceses, acusação que o próprio assumiu durante o processo, apesar das tentativas em minimizar a sua implicação em vários assassinatos contra inimigos do Estado Islâmico, naquele país. 

A sua versão não convenceu a investigação, que recuperou mensagens na sua página na rede social Facebook, o que permitiu levá-lo a julgamento como "um chefe de guerra que se lança em expedições assassinas", de acordo com o jornal digital '20 minutes'.

Apesar disso, a acusação não conseguiu estabelecer uma ligação entre o francês e os atentados de novembro de 2015 em Paris, que causaram a morte a 130 pessoas.

O jihadista foi detido na Turquia em julho de 2015, quando se manifestou disposto a regressar à Europa para "morrer com as armas nas mãos".

Descrito durante o julgamento como um "jihadista integral", que ocupou todos os cargos dentro do Estado Islâmico, Tyler Vilus procurou sempre minimizar a sua atividade naquele grupo.

Mas a sua versão foi contrariada pela sua presença, gravada em vídeo, em lugares onde decorreram execuções públicas a opositores do Estado Islâmico em abril de 2015.

O acusado disse não ter relação com aqueles assassinatos, mas os juízes não acreditaram na sua versão, perante as imagens onde este aparece na mesma altura que os 'carrascos', utilizando um 'walkie-talkie' e a organizar inclusive a execução.

O francês é também conhecido por ter motivado a sua mãe a viajar para a Síria, em 2014.

Christine Rivière, natural de uma família rural da localidade francesa de Troyes, foi condenada em 2018 por associação criminosa, com o objetivo de preparar atos terroristas e por financiar o terrorismo.

Conhecida em França como 'Mama jihad', Christine Rivière foi condenada a 10 anos de prisão devido à sua ligação aos jihadistas que a levaram a ajudar vários jovens a rumarem à Síria para se juntar ao Estado Islâmico.

Além disso, ajudou financeiramente o seu filho e participou na propaganda de decapitações e outros atos brutais divulgados através das redes sociais.

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