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China não se compromete com data para permitir entrada de europeus

A China, que consta de modo condicional na lista de países terceiros cujos cidadãos podem entrar novamente no espaço comunitário após proibição imposta devido à covid-19, prometeu hoje restabelecer a entrada de cidadãos europeus, mas sem avançar uma data.

China não se compromete com data para permitir entrada de europeus
Notícias ao Minuto

14:20 - 01/07/20 por Lusa

Mundo Covid-19

Os 27 Estados-membros da União Europeia (UE) anunciaram na terça-feira que iam reabrir as fronteiras externas, a partir de hoje, a 15 países terceiros cuja situação epidemiológica da doença covid-19 foi considerada satisfatória.

A China figura nessa lista de países, mas sob uma condição: Pequim terá de garantir a reciprocidade e permitir a entrada de cidadãos europeus em solo chinês além das viagens classificadas como "essenciais".

Questionado hoje sobre as intenções de Pequim em relação a esta matéria, um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Zhao Lijian, deu uma resposta vaga.

"Desde que possamos garantir a segurança contra a epidemia, a China restabelecerá gradualmente o fluxo de pessoas entre a China e a UE de forma ordenada e por meios seguros", respondeu o porta-voz, durante uma conferência de imprensa.

A China, onde o primeiro caso de infeção pelo novo coronavírus foi diagnosticado no final de 2019, encerrou as suas fronteiras a viajantes estrangeiros em 28 de março, incluindo aos cidadãos estrangeiros que eram titulares de vistos válidos.

À medida que a pandemia da covid-19 se alastrava ao resto do mundo, Pequim também reduziu drasticamente o número de ligações aéreas internacionais, permitindo apenas um voo por semana, por companhia aérea e por país de destino.

Ao longo dos últimos meses, a China conseguiu reduzir o número diário de novos contágios no país, mas a identificação, em junho, de um novo surto na zona sul de Pequim fez aumentar os receios de uma possível segunda vaga epidémica.

Nenhuma morte associada à doença covid-19 é divulgada pelas autoridades chinesas desde meados de maio.

A par da China, a lista divulgada na terça-feira pela UE integra outros 14 países: Argélia, Austrália, Canadá, Geórgia, Japão, Montenegro, Marrocos, Nova Zelândia, Ruanda, Sérvia, Coreia do Sul, Tailândia, Tunísia e Uruguai.

Países como a Rússia, Estados Unidos e Brasil estão excluídos da lista, que será revista a cada 15 dias.

Desde que o novo coronavírus foi detetado na China, em dezembro do ano passado, a pandemia da doença covid-19 já provocou quase 507 mil mortos e infetou mais de 10,37 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência France Presse (AFP).

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