No primeiro dia em que vigora a nova lei de segurança nacional em Hong Kong e em que - tradicionalmente - se celebra o 23.º aniversário da entrega do território, antes britânico, à China, proibido este ano pelas autoridades, os conflitos regressaram às ruas.
Apesar da proibição, os manifestantes saíram às ruas e os confrontos entre polícia e cidadãos levou a que as autoridades recorressem a jatos de canhão de água para dispersar os grupos.
Foi também feita a primeira detenção pela nova lei da segurança nacional, tratando-se de um homem que segurava uma bandeira a favor da independência de Hong Kong.
A nova lei - promulgada esta terça-feira - permite punir quatro tipos de crimes contra a segurança do Estado: atividades subversivas, secessão, terrorismo e conluio com forças estrangeiras.
Este texto estabelece que a justiça chinesa tem jurisdição por violações "sérias" de segurança e prisão perpétua por crimes contra a segurança nacional.
A aprovação desta lei ocorre depois de inúmeros protestos, que ocorrem desde 2019, e dos quais resultaram centenas de detenções. Recorde aqui os momentos-chave dos protestos em Hong Kong pós-1997.