Adelkhah "apelou da sua condenação inicial" e o tribunal de apelação confirmou a pena de cinco anos que deverá cumprir, contando o tempo desde a sua detenção em junho 2019, disse Gholamhossein Esmaili, citado pela agência noticiosa Isna.
A antropóloga é investigadora do Centro de Investigação Internacional (CERI) do Instituto de Estudos Políticos de Paris (Sciences Po).
O julgamento desta especialista em xiismo iniciou-se a 3 de março na 15ª câmara do Tribunal Revolucionário de Teerão.
A prisão da antropóloga foi denunciada pela França, que exige a sua libertação, assim como o seu comité de apoio em Paris.
O governo francês exigiu o acesso consular à investigadora, recusado pelas autoridades iranianas, que não reconhecem a dupla nacionalidade.
O colega e companheiro de Adelkhah, Roland Marchal, preso em junho de 2019 quando a visitou, foi libertado no final de março, na mesma altura em que Paris libertou um engenheiro iraniano ameaçado de extradição para os Estados Unidos, Jalal Rohollahnejad.
A prisão de Abdelkah "reduz substancialmente a confiança entre os nossos países", advertiu o ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Jean-Yves Le Drian.