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Israel denuncia lançamento de dois mísseis a partir da Faixa de Gaza

Pelo menos dois mísseis foram lançados hoje a partir da Faixa de Gaza, controlada pelo movimento islâmico palestiniano Hamas, em direção a Israel, anunciaram as Forças Armadas israelitas.

Israel denuncia lançamento de dois mísseis a partir da Faixa de Gaza
Notícias ao Minuto

20:55 - 26/06/20 por Lusa

Mundo Conflito

"Dois mísseis foram lançados a partir da Faixa de Gaza para o território israelita", denunciaram as Forças Armadas de Israel, citadas pela agência France-Presse (AFP), sem adiantar mais detalhes.

De acordo com a AFP, o lançamento dos mísseis foi precedido pelo alerta com sirenes nas imediações de Sderot, em Israel e localizada perto da fronteira com a Faixa de Gaza.

O alegado ataque surge na sequência do aviso feito pelo Hamas, na quinta-feira, de que a anexação, pela parte de Israel, de territórios na Cisjordânia ocupada constituiria uma "declaração de guerra".

O último ataque contra o Estado hebraico aconteceu no início de maio e este novo lançamento de mísseis aumenta o receio de uma escalada da tensão e da violência nesta região, decorrente da intenção de Israel de implementar o plano desenvolvido pelos Estados Unidos para resolver o conflito israelo-palestiniano.

Este plano edificado pelo executivo liderado por Donald Trump prevê a anexação dos territórios controlados por Israel na Cisjordânia e no Vale do Jordão, assim como a criação de um Estado palestiniano, mas com uma área reduzida.

O plano foi contestado pelos líderes palestinianos na Cisjordânia e em Gaza, assim como pelas Nações Unidas, pela União Europeia e pela Liga Árabe.

O conflito israelo-palestiniano teve, nos últimos anos, três momentos de maior tensão (em 2008, 2012 e 2014), mas, apesar da trégua dos últimos meses, os dois lados efetuam ocasionalmente lançamentos de mísseis.

O novo Governo de união israelita deve apresentar a partir de 01 de julho a sua estratégia para aplicar o plano da administração norte-americana para o Médio Oriente, que prevê a anexação por Israel de colonatos e do Vale do Jordão na Cisjordânia ocupada.

Os palestinianos rejeitaram por parcialidade o "plano Trump", que prevê igualmente a criação de um Estado da Palestina, mas num território reduzido e sem Jerusalém Oriental por capital, contrariamente ao que desejavam.

Mais de 450.000 israelitas vivem em colonatos na Cisjordânia, considerados ilegais pela lei internacional, ao lado de 2,7 milhões de palestinianos.

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