Zimbabué. Ativistas acusadas de mentir sobre tortura saem em liberdade
A justiça do Zimbabué ordenou hoje a libertadade condicional de uma deputada e duas ativistas da oposição acusadas de mentirem sobre terem sido raptadas e torturadas pela polícia.
© Reuters
Mundo Zimbabué
"O juiz ordenou que cada uma pagasse 10.000 dólares zimbabueanos [cerca de 27,7 euros) e que se apresentem três vezes por semana na esquadra central da polícia em Harare", disse à imprensa um porta-voz do seu partido, Fadzai Mahere.
A deputada Joanna Mamombe e duas outras militantes do Movimento para a Mudança Democrática (MDC), Netsai Marova e Cecilia Chimbiri, desapareceram a 13 de maio na capital do Zimbambué durante uma manifestação.
Foram encontradas dois dias depois com ferimentos graves numa estrada fora da capital e acusaram a polícia de as prender, espancar e torturar, o que as forças de segurança negam.
As três mulheres foram primeiro processadas por participarem numa reunião ilegal, mas foram novamente presas no início deste mês, desta vez sob a acusação de "prestarem falsas declarações prejudiciais ao Estado".
O tratamento judicial das três ativistas do MDC tem sido fortemente condenado pelas organizações de defesa dos direitos humanos, que denunciam regularmente a repressão do regime do Zimbabué contra os seus opositores.
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