Presidenciais. Obama previne democratas para a autossatisfação
O antigo presidente norte-americano Barack Obama preveniu na terça-feira os democratas para a "complacência ou autossatisfação", a propósito das eleições presidenciais nos EUA, durante uma iniciativa de recolha de fundos para o candidato Joe Biden.
© Reuters
Mundo Eleições
Obama apelou à assistência que retivesse as lições aprendidas com as eleições presidenciais em 2016 e não desse as atuais como garantidas.
O ex-presidente apelou para um envolvimento maior na campanha de Biden, que deve vir a ser o nomeado pelo Partido Democrata como candidato presidencial nas eleições de 03 de novembro, e declarou: "O que quer que tenham feito até agora não é suficiente".
Esta ação de recolha de fundos marca o regresso oficial de Obama à pista da campanha eleitoral e sublinhou a sua indisputada popularidade dentro no Partido Democrata.
Biden, que esteve praticamente sempre ao lado de Obama durante o evento, disse que este já tinha permitido a recolha de 7,6 milhões de dólares (6,7 milhões de euros), provenientes de 175 mil pessoas, um pouco menos de 43,5 dólares por pessoa.
Esta iniciativa foi um pontapé de saída, na expressão de um membro da equipa de Obama, de uma agenda muito preenchida até novembro, com o ex-presidente a procurar ajudar na eleição não só de Biden, como de vários candidatos democratas ao Senado e à Câmara dos Representantes.
E os seus comentários sugerem que os democratas estão a levar muito a sério a possibilidade de a sua base de apoio vir a ficar demasiado confiante, quando várias sondagens nacionais e estaduais mostram Biden com uma vantagem significativa, que por vezes chega aos dois dígitos, sobre o republicano Donald Trump, atual Presidente dos EUA.
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