Israel restringe mobilidade em áreas de elevado contágio
Israel restringiu hoje o movimento em áreas com elevado número de contágios por coronavírus após um progressivo aumento dos casos que hoje atingiu o número recorde desde o início do fim do confinamento, com 459 positivos num único dia.
© Reuters
Mundo Coronavírus
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, anunciou as zonas que vão ser abrangidas a partir de quarta-feira pelas restrições de reunião e mobilidade e durante uma semana, que incluem Tiberíades (norte), e El'ad (centro), e acrescentou que na quarta-feira serão adicionadas novas áreas à lista.
Israel registou um aumento constante de casos desde o início da suavização das medidas em finais de abril, e que forçou o Governo no início deste mês a protelar o levantamento de algumas das medidas das últimas fezes.
Apesar de a incidência ter sido baixa com mais de 21.000 casos e 308 mortos, numa população de quase nove milhões de habitantes, os últimos números demonstram um rápido incremento e atualmente estão detetados cerca de 3.200 casos ativos.
A atividade económica foi quase totalmente reativada e é obrigatório o uso de máscara nos espaços públicos, mas o Governo mantém praticamente encerradas as fronteiras e uma obrigatoriedade de quarentena a quem entre no seu território.
Por sua vez, o Ministério da Saúde palestiniano referiu-se hoje a 179 novos casos positivos em menos de 24 horas, e que eleva para 1.375 o número total de infetados desde o início da pandemia, mas hoje com mais casos ativos que recuperados, tendo sido ainda anunciada a morte de cinco pessoas.
O chefe do Governo palestiniano, Mohamed Shtayeh, assinalou que a maioria dos contágios provém dos deslocamentos entre a Cisjordânia e Israel, e pediu aos palestinianos que trabalham em território israelita que se instalem temporariamente nos seus locais de trabalho.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 472 mil mortos e infetou mais de 9,1 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Os Estados Unidos são o país com mais mortos (120.402) e mais casos de infeção confirmados (mais de 2,3 milhões).
Seguem-se o Brasil (51.271 mortes, mais de 1,1 milhões de casos), Reino Unido (42.927 mortos, mais de 306 mil casos), a Itália (34.675 mortos e mais de 238.800 casos), a França (29.663 mortos, mais de 197 mil casos) e a Espanha (28.325 mortos, mais de 246.750 casos).
A Rússia, que contabiliza 8.349 mortos, é o terceiro país do mundo em número de infetados, depois dos EUA e do Brasil, com mais de 598 mil, seguindo-se a Índia, com mais de 440 mil casos e 14.011 mortos.
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