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Moscovo inicia última fase de fim do confinamento com mil novos casos

Moscovo iniciou hoje a sua última fase de fim do confinamento, no âmbito da pandemia de covid-19, com a abertura de restaurantes, ginásios e outras empresas, apesar de ter registado 1.081 novos casos de infeções nas últimas 24 horas.

Moscovo inicia última fase de fim do confinamento com mil novos casos
Notícias ao Minuto

13:43 - 23/06/20 por Lusa

Mundo Covid-19

O número de novos infetados representa "menos 24% do que na semana passada", alegou o gabinete de crise criado para gerir a emergência de saúde na capital russa.

De acordo com as autoridades da capital russa, o número de pessoas infetadas com o novo coronavírus continua a descer, o que permite suspender a maioria das restrições impostas para interromper os contágios da pandemia.

"Em comparação à semana de 08 a 14 de junho, os novos casos registados baixaram 10%, sendo que, em 20 de junho, pela primeira vez em dois meses e meio, foram detetados menos de mil novos doentes", escreveu, no seu blogue, o presidente da câmara de Moscovo, Sergey Sobianin.

Entre as empresas que reabrem portas hoje contam-se os jardins de infância e a agências de viagens, estando estas últimas ligadas à reabertura gradual das regiões e à temporada de viagens, segundo acrescentou Sobianin, lembrando, no entanto, que as excursões em Moscovo ainda não são permitidas.

Também as bibliotecas e piscinas, assim como o Parque Zariadie, perto do Kremlin, foram reabertos hoje, além de serem retomadas as viagens de barco no rio Moscovo.

"Todos os dias e todas as semanas, observamos e analisamos a situação do coronavírus em detalhe", garantiu Sobianin, alertando que as restrições podem regressar se a situação epidemiológica piorar.

O responsável também avisou, na semana passada, que o teletrabalho ainda é recomendado na capital durante mais "um mês ou dois".

O número de hospitalizações por covid-19 na cidade, apesar de ter registado uma queda, ainda é de cerca de 500 casos por dia, segundo as autoridades.

Há uma semana, a capital russa, principal foco da pandemia do novo coronavírus no país, acelerou o fim do confinamento, com a reabertura de esplanadas, museus e jardins zoológicos, entre outros negócios.

Já na altura, muitos especialistas expressaram preocupação com o levantamento das restrições sanitárias em Moscovo, poucos dias antes da parada militar de 24 de junho e da votação -- marcada para a próxima semana - de emendas constitucionais que permitirão ao Presidente, Vladimir Putin, permanecer no poder após 2024.

Segundo uma sondagem, a grande maioria dos habitantes da capital assegurou que vai evitar as comemorações do 75.º aniversário da vitória soviética sobre a Alemanha nazi, recomendação que, aliás, foi expressa pelas autoridades da cidade.

Atualmente, a Rússia regista 599.705 casos de covid-19, mais 7.425 do que na segunda-feira, e 8.359 mortes causadas pela doença, depois de adicionar 153 mortes nas últimas 24 horas.

A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 472 mil mortos e infetou mais de 9,1 milhões de pessoas, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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