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Aliados de Bolsonaro suspeitos de financiar atos antidemocráticos

Investigações da Procuradoria-Geral da República (PGR) consideram que aliados políticos do Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, usaram dinheiro público para divulgar atos antidemocráticos, revelou hoje a imprensa brasileira.

Aliados de Bolsonaro suspeitos de financiar atos antidemocráticos
Notícias ao Minuto

19:09 - 22/06/20 por Lusa

Mundo Imprensa

O jornal 'O Globo' teve acesso a um despacho do vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques, que cita quatro deputados da câmara baixa do Congresso filiados no Partido Social Liberal (PSL) numa investigação sobre manifestações antidemocráticas, iniciada a pedido da PGR.

Os deputados investigados são Bia Kicis, Guiga Peixoto, Aline Sleutjes e General Girão. Os quatro teriam usado verbas parlamentares para financiar grupos de extrema-direita que defendem o fecho do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF).

Todos são aliados do Governo Bolsonaro, que foi eleito Presidente do Brasil em 2018 pelo PSL, mas deixou o partido no ano passado após divergências internas.

Segundo 'O Globo', os quatro parlamentares teriam transferido cerca de 30 mil reais (5 mil euros) para financiar estes grupos, alguns com atuação em Brasília, onde quase todos os finais de semana organizam protestos em defesa do Presidente Jair Bolsonaro.

O jornal frisou que o dinheiro alegadamente desembolsado pelos deputados do PSL foi destinado à empresa Inclutech Tecnologia de Informação, do publicitário Sérgio Lima, que é responsável pela marca do Aliança Pelo Brasil, partido fundado no ano passado por Bolsonaro.

O Aliança pelo Brasil foi lançado no ano passado, mas ainda precisa ser aprovado pela Justiça eleitoral.

No domingo, a Polícia Civil do Distrito Federal desativou um acampamento que reunia membros de três grupos de extrema-direita.

Foram alvo de mandados de busca e apreensão pessoas que pertencem aos grupos '300 do Brasil', 'Patriotas' e 'QG Rural', que estavam alojadas numa quinta localizada nas proximidades da cidade de Brasília.

Esta operação faz parte de uma outra investigação, realizada pelas autoridades do Distrito Federal para investigar possíveis crimes de milícia privada, ameaças e porte ilegal de armas.

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