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Macron visita Países Baixos para discutir fundo de recuperação da UE

O Presidente francês, Emmanuel Macron, vai aos Países Baixos na terça-feira para se reunir com o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, sobre o fundo de recuperação económica da União Europeia (UE), em relação ao qual a Holanda tem fortes reservas.

Macron visita Países Baixos para discutir fundo de recuperação da UE
Notícias ao Minuto

17:56 - 22/06/20 por Lusa

Mundo França

Macron é esperado em Haia ao final da tarde para o encontro, seguido de jantar de trabalho, anunciou hoje a Presidência francesa em comunicado.

"A deslocação inscreve-se no prolongamento dos numerosos contactos e consultas entre o Presidente e os seus homólogos para dar uma resposta europeia à crise", precisa o texto.

Os líderes dos 27 tentam chegar a um acordo antes do final de julho sobre o plano de relançamento económico e social da UE face à crise provocada pela quase paralisação da economia para travar a propagação do novo coronavírus.

O plano proposto pela Comissão Europeia, que ascende a 750 mil milhões de euros e visa ajudar mais os países mais afetados pela pandemia, foi discutido na Cimeira europeia de sexta-feira passada, voltando a constatar-se profundas divergências entre os Estados-membros.

Os Países Baixos, que integra o chamado grupo de países "frugais" (Países Baixos, Dinamarca, Áustria e Suécia), opõe-se a que dois terços daquele montante sejam concedidos através de subvenções e um terço por empréstimos em condições muito favoráveis, defendendo que as ajudas sejam concedidas exclusivamente sob a forma empréstimos, associadas a planos rigorosos e de reformas, e considera o montante do fundo demasiado elevado.

Depois de vários meses de cimeiras europeias por videoconferência, a próxima, em "meados de julho", deverá já ser presencial, para facilitar um acordo que exige a unanimidade dos 27 chefes de Estado e de Governo da UE.

Após a cimeira de sexta-feira, Emmanuel Macron considerou "essencial não perder a dinâmica" aberta com a apresentação da proposta franco-alemã, de 18 de maio, e a da Comissão Europeia, a 27 de maio, "para chegar rapidamente a um acordo ambicioso".

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