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Covid-19: Mais 116 mortes ligadas ao coronavírus no Irão

O Ministério da Saúde do Irão anunciou hoje 116 mortes nas últimas 24 horas ligadas ao novo coronavírus, afirmando que o país ainda não passou o pico da primeira vaga epidémica.

Covid-19: Mais 116 mortes ligadas ao coronavírus no Irão
Notícias ao Minuto

14:18 - 21/06/20 por Lusa

Mundo Covid-19

O número total de mortos no país passa a ser de 9.623, indicou a porta-voz do Ministério, Sima Sadat Lari, na sua conferência de imprensa diária.

Nas últimas 24 horas foram igualmente registados 2.368 casos de infeção, fazendo aumentar para 204.952 o número total no país desde o aparecimento dos primeiros casos de covid-19 em fevereiro, adiantou.

O Irão tem registado nas últimas semanas um novo aumento dos casos do novo coronavírus, fazendo recear uma segunda vaga epidémica.

O ministro da Saúde, Said Namaki, no entanto, negou hoje o aparecimento de uma nova vaga da doença, assegurando que "o pico da doença não foi passado" e dando assim a entender que o Irão continua a enfrentar a primeira vaga da epidemia.

"Mesmo nas províncias onde pensávamos ter ultrapassado a primeira vaga do novo coronavírus, ainda não passámos totalmente a primeira", assegurou Namaki, citado pela agência Isna.

Os números do governo têm sido postos em causa por especialistas estrangeiros e mesmo por responsáveis nacionais, que os consideram largamente subestimados.

Lari disse ainda que "as províncias do Khuzestan (sudoeste), Hormozgan (sul), Kermanchah (oeste) e do Azerbaijão Oriental (noroeste) estão no vermelho", o nível de alerta mais elevado em relação ao risco de propagação da doença.

O Irão nunca decretou o confinamento obrigatório da população, mas encerrou as escolas, anulou os acontecimentos públicos e proibiu as deslocações entre as 31 províncias do país em março. A partir de abril começou a levantar as restrições progressivamente.

Mais de 464 mil pessoas morreram e mais de 8,8 milhões foram infetadas em 196 países e territórios desde que o novo coronavírus que causa a covid-19 foi detetado em dezembro em Wuhan (China), segundo um balanço feito pela agência France Presse.

Em Portugal, morreram 1.530 pessoas das 39.133 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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