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Tiroteio em bairro sem polícia de Seattle termina com um morto

Bairro em Seatlle está ocupado pelos manifestantes, tendo a polícia abandonado a esquadra local.

Tiroteio em bairro sem polícia de Seattle termina com um morto
Notícias ao Minuto

18:17 - 20/06/20 por Notícias Ao Minuto com Lusa

Mundo Estados Unidos

Um tiroteio culminou na morte de uma pessoa, este sábado de manhã, na zona autónoma de Capitol Hill, em Seatlle, onde a esquadra de polícia foi fechada, estando o bairro ocupado pelos manifestantes.

A polícia diz que está a investigar o incidente, que também deixou uma pessoa ferida com gravidade, ainda que este bairro, situado perto do parlamento norte-americano, se tenha tornado numa zona sem polícia.

De acordo com a Newsweek, há vídeos que mostram paramédicos voluntários a tentar ajudar as alegadas vítimas depois do departamento da polícia de Seattle ter recebido vários alertas para um tiroteio no local, pouco depois das 2h00 da manhã (hora local).

As pessoas que estavam presentes acabaram por fugir do local antes da chegada das autoridades. O sargento da polícia Lauren Trusco disse ao The Seattle Times não saber se houve detenções e também não forneceu detalhes sobre o tiroteio.

Recorde-se que Capitol Hill é agora uma zona autónoma de protesto (Capitol Hill Organized Protest, CHOP), decisão tomada com o aval das autoridades e da presidente da câmara de Seattle. Os responsáveis da cidade referiram que ainda se mantêm em contacto com os líderes do protesto, que prometeram manter a situação controlada na zona.

A comunidade autodeclarada inclui cerca de 300 residentes e abrange aproximadamente dez quarteirões no bairro de Capitol Hill, em Seattle.

Os agentes de autoridade abandonaram a esquadra local no dia 8 de junho, depois de dias de confrontos com os manifestantes por causa da morte de George Floyd à mãos de um agente da polícia de Minneapolis. 

Esta morte está a provocar os maiores protestos nos Estados Unidos das últimas décadas contra as violências policiais e os direitos da população negra norte-americana, que se estenderam à escala global com reivindicações mais amplas.

Este protesto em Seattle suscitou a ira do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que em diversos 'tweets' admitiu o envio do exército, uma posição criticada pelo presidente do município de Seattle, Jenny Durkan, e pelo governador do estado de Washington, Jay Inslee, ambos democratas.

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