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Covid-19: China entrega mais material médico à Guiné-Bissau

A China entregou hoje ao Alto-Comissariado de Luta Contra a Covid-19 da Guiné-Bissau um segundo lote de material para fazer face à pandemia provocada pelo novo coronavírus, que no país já infetou quase 1.500 pessoas e provocou 15 vítimas mortais.

Covid-19: China entrega mais material médico à Guiné-Bissau
Notícias ao Minuto

13:00 - 18/06/20 por Lusa

Mundo Covid-19

"Este lote que o Governo da China oferece hoje inclui 1.000 'kits' de teste, 15.000 máscaras especiais N95, 150.000 máscaras cirúrgicas médicas, 5.000 batas médicas, 7.000 óculos de proteção, 7.000 luvas cirúrgicas e 3.000 capas de sapatos descartáveis", afirmou o embaixador da China na Guiné-Bissau, Jin Hong Jun.

Na cerimónia, Jin Hong Jun lembrou que a pandemia "apanhou todo o mundo de surpresa" e está a provocar "enormes prejuízos" a nível mundial.

"Perante este desafio sem precedentes o único caminho a percorrer é, sem dúvida, o da solidariedade, o de darmos as mãos para enfrentar esta pandemia, este inimigo comum", disse.

A Alta-Comissária para a Luta Contra a Covid-19 na Guiné-Bissau, Magda Robalo da Silva, agradeceu o apoio num "momento em que o povo da Guiné-Bissau precisa de solidariedade internacional".

"A oferta vai ser utilizada e gerida da melhor forma possível. Nós estamos perante uma pandemia cuja data do fim é desconhecida. Não sabemos durante quanto tempo ainda vamos estar a responder ao vírus", disse.

Magda Robalo da Silva destacou também que a pandemia revelou as "desigualdades tremendas no interior de cada país, mas também entre os países a nível mundial".

"Esperamos que outros parceiros se possam juntar à China e estender o esforço da solidariedade à Guiné-Bissau", disse.

Em abril, a China entregou um primeiro lote de apoio com material médico às autoridades guineenses.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 445 mil mortos e infetou mais de 8,2 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em África, há 7.197 mortos confirmados em mais de 267 mil infetados em 54 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.

Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné Equatorial lidera em número de infeções e de mortos (1.664 casos e 32 mortos), seguida da Guiné-Bissau (1.492 casos e 15 mortos), Cabo Verde (782 casos e sete mortos), São Tomé e Príncipe (683 casos e 12 mortos), Moçambique (651 casos e quatro mortos) e Angola (155 infetados e sete mortos).

O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, ao contabilizar o segundo número de infetados e de mortos (mais de 955 mil e 46.510, respetivamente), depois dos Estados Unidos.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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