Colômbia com maior redução em hectares de plantações de coca em três anos
O Governo da Colômbia conseguiu reduzir o número de hectares que estavam a ser utilizados para plantações de coca, em 2019, de 169.000 para 154.000, o melhor resultado dos últimos três anos.
© Pixabay
Mundo Colômbia
A informação sobre a Colômbia, o maior produtor desta planta e de cocaína do mundo, foi disponibilizada pelo Gabinete das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC, na sigla inglesa) e consultada pela agência espanhola Efe, com base nas medições feitas pelo Sistema Integrado de Monitorização de Cultivos Ilegais.
"Os resultados [...] trazem boas notícias para a Colômbia, não só porque acaba com a tendência de incremento [deste tipo de produção] que começou em 2014, mas também porque constitui um reconhecimento dos esforços do Governo e das comunidades que se comprometeram com o abandono do cultivo da coca e a transição para a legalidade", manifestou o representante da UNODC para aquele país, Pierre Lapaque.
Em termos percentuais, a diminuição de 15.000 hectares deste tipo de plantações em 2019 equivale a 09%, um resultado que foi celebrado pelo Presidente colombiano, Iván Duque, como a "maior redução de cultivos ilícitos nos últimos seis anos" no país.
Para o chefe de Estado, estes números são o resultado de uma política integral contra os estupefacientes ilegais, colocada em marcha pelo seu Governo, e o relatório da UNODC "mostra que pelo segundo ano consecutivo" foi possível avançar "na redução" destes cultivos".
"Quero destacar que aqui estão somados não só os esforços dos programas de substituições [de plantações], mas também os programas de erradicação", acrescentou Duque, durante a apresentação do documento.
A área cultivada de coca na Colômbia, que em 2013 foi reduzida para apenas 48.000 hectares com um intenso programa de erradicação aplicado pelos executivos anteriores, voltou a crescer nos anos seguintes até chegar a um recorde de 171.000 hectares, em 2017, segundo dados da UNODC.
Em 2018, ano em que Duque chegou à Presidência do país, houve uma ligeira redução para 169.000 e que agora se situa nos 154.000 hectares.
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