O Reino Unido registou mais 233 mortes de pessoas infetadas pelo novo coronavírus, aumentando para 41.969 o total de óbitos associados à Covid-19, informaram esta terça-feira as autoridades de Saúde britânicas. Este registo diário é bastante superior ao dos últimos dois dias (38 na segunda-feira e 36 no domingo), algo que poderá ser explicado pela dificuldade em reunir a informação necessária ao fim de semana.

Em comparação com a segunda-feira, em que foram registadas 41.736 mortes acumuladas, verifica-se hoje uma taxa de variação de 0,56%.

Nas últimas 24 horas, foram identificadas mais 1.279 pessoas com diagnóstico positivo, também uma subida em relação à véspera (1.056). Até ao momento, 298.136 pessoas obtiveram diagnóstico positivo no conjunto da região - Inglaterra, Escócia, Irlanda do Norte e País de Gales.

Ainda no último dia, foram levados a cabo 113.107 testes para detetar a doença, registando-se um total de mais de 6,9 milhões de amostras até agora naquele país desde o início da pandemia.

As of 9am 16 June, there have been 6,981,493 tests, with 113,107 tests on 15 June. 298,136 people have tested positive. As of 5pm on 15 June, of those tested positive for coronavirus, across all settings, 41,969 have sadly died.More info:https://t.co/xXnL3FU15k pic.twitter.com/28Bl6z3tA1

— Department of Health and Social Care (@DHSCgovuk) June 16, 2020

Além do balanço oficial do Governo, o instituto de estatísticas britânico ONS indicou hoje que o número total de mortes atribuídas ao coronavírus no Reino Unido atingiu quase 52.000 na semana que termina em 5 de junho.

Este valor é mais alto do que o balanço diário do Governo porque usa como fonte as certidões de óbito, que podem levar algumas semanas para serem emitidas e que incluem os casos suspeitos e não apenas os casos confirmados por teste.

O ONS também disse que o excesso de mortalidade está estimado em 64.500 mortes desde o início de março. 

O excesso de mortalidade é a diferença entre a média dos últimos cinco anos e o total de óbitos registados durante durante o período da pandemia covid-19, incluindo mortes não diretamente causadas pelo coronavírus, mas que possam ter resultado da crise, como a falta de assistência médica.

Este é considerado o melhor indicador do impacto do vírus, pois fornece uma visão ao longo de períodos históricos e inclui a mortalidade por todas as causas.

Sublinhe-se que o Reino Unido vai iniciar esta semana testes clínicos em humanos para uma vacina contra a Covid-19 numa abordagem inovadora desenvolvida por cientistas da universidade britânica Imperial College London, com o objetivo de ter um produto final em 2021.

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