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Primeiro-ministro italiano promete plano "claro" para relançar economia

O primeiro-ministro italiano Giuseppe Conte prometeu hoje um "projeto claro para o futuro do país", no segundo dia dos "estados gerais" sobre o relançamento económico pós-coronavírus e ao apresentar as grandes linhas deste plano.

Primeiro-ministro italiano promete plano "claro" para relançar economia
Notícias ao Minuto

17:06 - 15/06/20 por Lusa

Mundo Itália

"Não podemos sair desta crise sem um projeto claro para o futuro do país. Um projeto corajoso, partilhado, que permita à Itália recomeçar ao eliminar os obstáculos que a travaram nos últimos anos", declarou Conte perante as principais organizações sindicais.

A epidemia da covid-19 constituirá no final "um acelerador" das mudanças que se registam em Itália nos domínios climático, demográfico ou da digitalização, assegurou o primeiro-ministro italiano.

"Não desperdiçaremos um único euro", afirmou, e quando no final de maio a Comissão Europeia propôs um plano de relançamento pós-coronavírus de 750 mil milhões de euros, com 500 mil milhões de subvenções não reembolsáveis e 250 mil milhões de empréstimos.

A Itália deverá beneficiar de 172 mil milhões de euros do conjunto daquele valor, devendo previamente delinear um plano muito detalhado que será apresentado em setembro a Bruxelas.

O projeto do Governo Conte estabelece nove prioridades de desenvolvimento para o país.

Em primeiro ligar, prevê um grande plano para o digital, com um país "completamente numérico", uma grande "rede nacional única de fibra ótica" e o 5G.

Preveem-se ainda investimentos massivos para a modernização de infraestruturas, autoestradas, portos e aeroportos e caminhos de ferro, mas igualmente em benefício de uma economia duradoura que respeite o meio ambiente.

O projeto concede particular atenção a cinco segmentos importantes para a economia do país, com "planos de apoio" ao turismo, indústria automóvel, património artístico e cultural, setor das pescas e agricultura e ao aço.

Por fim, o Governo prevê a "desburocratização" do país, com investimentos prioritários na educação e investigação, para além da introdução de alterações no sistema judicial para contrariar a sua tradicional lentidão.

Um capítulo é também consagrado a uma "reforma fiscal" e ao combate à evasão fiscal, muito frequente no país transalpino.

Todos estes objetivos "baseiam-se em dois valores (...) o trabalho e os direitos sociais", prometeu Conte aos sindicatos.

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