Cientista russo acusado de traição a favor da China
O cientista russo Valeri Mitko, presidente da Academia Russa de Ciências do Ártico, foi acusado de alta traição, após ter, alegadamente, passado informação aos serviços de inteligência chineses, revelou hoje o seu advogado.
© Reuters
Mundo Diplomacia
"<span class="nanospell-typo">Valeri Mitko é acusado de passar material, que alegadamente continha informações classificadas como extremamente secretas, aos serviços de inteligência da China, durante uma visita ao país", disse o advogado Ivan Pavlov, citado pela agência Interfax.
Trata-se da primeira vez que a imprensa russa refere o caso de Mitko, de 78 anos, embora o cientista tenha sido detido e colocado em prisão domiciliar em fevereiro passado, segundo o advogado.
Fontes próximas à investigação citadas pela agência apontaram que o cientista veterano é acusado de compartilhar material com a China sobre acústica subaquática e métodos de deteção de submarinos.
Mitko alegadamente reuniu essas informações entre 2017 e 2018, a pedido dos serviços de inteligência chineses, segundo a acusação. O cientista declarou-se inocente.
O seu advogado acredita que casos de espionagem abertos contra cientistas russos que viajaram para o exterior tornaram-se recentemente uma espécie "tendência" no país.
Segundo a Interfax, Mitko é um capitão aposentado de primeiro escalão e, entre 1963 e 1994, desempenhou diferentes tarefas na marinha Russa.
O cientista pode ser condenado a até 20 anos de prisão.
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