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Chile fecha embaixadas na Argélia, Dinamarca, Grécia, Roménia e Síria

O ministro dos Negócios Estrangeiros do Chile, Teodoro Ribera, anunciou que vai encerrar as missões diplomáticas do país na Argélia, Dinamarca, Grécia, Roménia e Síria, devido à representação excessiva nessas regiões.

Chile fecha embaixadas na Argélia, Dinamarca, Grécia, Roménia e Síria
Notícias ao Minuto

19:40 - 08/06/20 por Lusa

Mundo Chile

Além disso, uma sexta missão diplomática, que não foi identificada, vai ser reduzida do nível de embaixador para o de ministro conselheiro, acrescentou Ribera, através de um vídeo enviado à imprensa.

A decisão resulta de um relatório que o responsável encomendou há um ano sobre as missões diplomáticas do país, "para estabelecer se elas realmente respondem ou não às necessidades do Chile e dos chilenos".

O estudo incluiu as relações políticas com cada país, assim como as relações culturais e económicas e o número de chilenos que lá vivem, entre outras variáveis, explicou Ribera.

"Como resultado deste estudo percebemos que temos uma representação excessiva de missões diplomáticas na Europa, mas também noutras partes do mundo e que, por outro lado, precisamos de ir a lugares que são muito relevantes nos dias de hoje para o Chile, como algumas zonas da Ásia-Pacífico", disse.

Depois do encerramento das cinco embaixadas, o Chile vai abrir "novas missões diplomáticas com o compromisso de que estas tenham realmente uma atividade completa para realizar e sejam medidas pelo desempenho".

O Comité dos Negócios Estrangeiros da Câmara de Deputados convocou o chefe da diplomacia para uma sessão extraordinária na terça-feira para abordar esta decisão, segundo o diário local El Mecurio.

A esse respeito, o senador socialista Pablo Letelier criticou a decisão do governo na rede social Twitter.

"Retroceder hoje, em vez de fortalecer e abrir novos espaços pós covid-19 é um erro. O nosso destino depende de mais e melhor presença internacional", afirmou.

Por outro lado, o deputado Issa Kort, do partido União Democrata Independente (UDI), atualmente no poder, defendeu a decisão e disse que o "Chile deve ter uma política externa realista e responsável, efetiva e eficiente, ágil e dinâmica".

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