Guiné-Bissau indignada com atuação das forças de segurança nos EUA
O Governo da Guiné-Bissau manifestou hoje indignação com a atuação das forças de segurança dos Estados Unidos sobre os afro-americanos e pediu às autoridades norte-americanas para garantirem a observância dos direitos e liberdades das minorias étnicas.
© Reuters
Mundo George Floyd
Num comunicado do Conselho de Ministros, o Governo guineense "manifesta a sua indignação quanto ao exercício desproporcional das autoridades policiais norte-americanas sobre os afro-americanos e de que resultou o assassinato cruel de George Floyd".
O executivo "apela às autoridades norte-americanas no sentido de instituir mecanismos que garantam a estrita observância dos direitos e liberdades de minorias étnicas, dando assim provas do seu privilegiado estatuto de nação mais democrática do mundo", pode ler-se no comunicado, divulgado à imprensa, na sequência da reunião hoje realizada.
George Floyd, um afro-americano de 46 anos, morreu, em 25 de maio, depois de um polícia branco lhe ter pressionado o pescoço com um joelho durante cerca de oito minutos numa operação de detenção, apesar de a vítima dizer que não conseguia respirar.
Desde a divulgação das imagens nas redes sociais, têm-se sucedido os protestos contra a violência policial e o racismo em dezenas de cidades norte-americanas, algumas das quais foram palco de atos de pilhagem.
Os quatro polícias envolvidos no incidente foram despedidos, e o agente Derek Chauvin, que colocou o joelho no pescoço de Floyd, foi detido, acusado de homicídio em segundo grau e de homicídio involuntário. Os três restantes agentes da polícia foram acusados de cumplicidade.
A morte de Floyd ocorreu durante a sua detenção por suspeita de ter usado uma nota falsa de 20 dólares (18 euros) numa loja.
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