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Noruega proíbe manifestações em três cidades por causa da pandemia

As autoridades da Noruega recusaram pedidos para realizar manifestações nas três maiores cidades do país, em apoio aos manifestantes nos EUA indignados com a morte de George Floyd, alegando restrições por causa da pandemia de covid-19.

Noruega proíbe manifestações em três cidades por causa da pandemia
Notícias ao Minuto

13:02 - 04/06/20 por Lusa

Mundo Covid-19

As manifestações estavam previstas para Oslo, Bergen e Trondheim, mas as autoridades locais disseram que, sem uma autorização do Instituto Norueguês de Saúde Pública, não poderia haver agrupamentos de mais de 50 pessoas num só lugar, disse Mohamed Awil, presidente da Associação Africana de Estudantes.

Esta associação era co-organizadora da iniciativa em Olso, onde pretendia reunir mais de 15.000 pessoas, em frente à embaixada dos EUA na Noruega.

Awil disse que a associação está agora a ponderar uma manifestação alternativa, embora sem dizer local e data.

Eventos semelhantes ocorreram nas capitais da Suécia e da Finlândia, na quarta-feira, tendo atraído milhares de pessoas, apesar de o limite de agrupamentos na Suécia seja de 50 pessoas e na Finlândia seja de 500 pessoas.

Os comícios pretendem ser uma forma de solidariedade com os milhares de norte-americanos que têm protestado contra o racismo e a violência policial, na sequência da morte, no passado dia 25, de George Floyd, um afro-americ que foi asfixiado enquanto estava sob escolta policial.

Desde a divulgação das imagens desse caso nas redes sociais, têm-se sucedido os protestos contra a violência policial e o racismo em dezenas de cidades norte-americanas, algumas das quais foram palco de atos de pilhagem.

Pelo menos nove mil pessoas foram detidas desde o início dos protestos, e as autoridades impuseram recolher obrigatório em várias cidades, incluindo Washington e Nova Iorque, enquanto o Presidente norte-americano, Donald Trump, já ameaçou mobilizar os militares para pôr fim aos distúrbios nas ruas.

Os quatro polícias envolvidos foram despedidos, e o agente Derek Chauvin, que colocou o joelho no pescoço de Floyd, foi acusado de homicídio em segundo grau, arriscando uma pena máxima de 40 anos de prisão.

Os restantes vão responder por auxílio e cumplicidade de homicídio em segundo grau e por homicídio involuntário.

A morte de Floyd ocorreu durante a sua detenção por suspeita de ter usado uma nota falsa de 20 dólares (18 euros) numa loja.

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