Todas as mesquitas reabrertas na Faixa de Gaza
Após 70 dias a rezar em casa, os fiéis da Faixa de Gaza voltaram hoje às mesquitas, que tinham sido encerradas no quadro da luta contra o novo coronavírus no enclave palestiniano.
© Reuters
Mundo Covid-19
Algumas das mesquitas já tinham reaberto há dez dias por ocasião do Aid el-Fitr, festa muçulmana que marca o fim do Ramadão, mas agora reabriram todos os templos muçulmanos.
Khader Mussa, 40 anos, ficou "cheio de alegria" por poder rezar novamente na sua mesquita, mas o habitante da cidade de Gaza continua cauteloso e só entrou no tempo "dois minutos antes do início da oração para evitar o contacto com os outros fiéis".
O Ministério dos Assuntos Religiosos pediu aos crentes para continuarem a usar máscara de proteção e respeitarem o distanciamento social, indicando num comunicado que as mesquitas continuarão a ser desinfetadas para evitar a propagação do vírus.
A Faixa de Gaza registou oficialmente cerca de 60 casos de covid-19 e uma morte, desde o anúncio do primeiro contágio a 22 de março, que levou ao encerramento das mesquitas, restaurantes e universidades.
O número de doentes mais do que duplicou em meados de maio devido a uma vaga de regressos, sobretudo do Egito, mas também de Israel.
Os observadores alertaram desde o início da pandemia para os riscos que corriam os habitantes da Faixa de Gaza devido à forte densidade populacional, uma infraestrutura de saúde precária e uma elevada taxa de pobreza.
Dois milhões de palestinianos vivem sob rigoroso bloqueio israelita na estreita faixa de terra, enclausurada entre Israel, o Egito e o mar Mediterrâneo e controlada pelo movimento radical Hamas.
A pandemia de covid-19, transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro em Wuhan (China), já provocou mais de 380.000 mortos e infetou quase 6,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço da agência France Presse.
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