EUA acusa China de "amordaçar" residentes de Hong Kong
O chefe da diplomacia norte-americana, Mike Pompeo, acusou hoje a China de "amordaçar o povo de Hong Kong", ao proibir a vigília anual no território em memória da repressão em Tiananmen.
© Reuters
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Alegando regras de distanciamento social, por causa da pandemia de covid-19, as autoridades cancelaram a vigília anual que recorda a sangrenta intervenção do exército chinês em Tiananmen, em 4 de junho de 1989, que todos os anos atrai milhares de pessoas em Hong Kong.
"Está a começar. Já", lamentou Pompeo, na sua conta da rede social Twitter, dizendo que vê na decisão de Pequim a prova do abandono do modelo "um país, dois sistemas", que deveria garantir a autonomia de Hong Kong.
"Pela primeira vez em 30 anos, as autoridades de Hong Kong recusaram a vigília de Tiananmen. Para quem duvida das intenções de Pequim, trata-se de amordaçar o povo de Hong Kong, privando-o de qualquer escolha, como acontece aos residentes do resto da China", escreveu o secretário de Estado norte-americano.
Esta polémica acontece quando a China decidiu impor uma lei controversa de segurança nacional em Hong Kong, que tem provocado protestos da comunidade internacional.
Os Estados Unidos consideram que o território de Hong Kong está a perder a autonomia prometida por Pequim.
Mike Pompeo vai encontrar-se hoje, em Washington, com sobreviventes de Tiananmen, de acordo com a agenda oficial do chefe da diplomacia dos EUA.
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