Trump acusado de querer limitar liberdade na internet
A Sociedade Inter-Americana de Imprensa (SIP) qualificou hoje de unilateral, sem debate e baseada no "nojo" de Donald Trump a ordem executiva deste que pretende responsabilizar as plataformas da internet pelos conteúdos que os seus utilizadores distribuem.
© Reuters
Mundo Donald Trump
A SIP considerou que a ordem, assinada na quinta-feira por Trump, que inclui Twitter, Facebook, Google e YouTube, entre outras plataformas, é contrária ao "espírito de debate profundo sobre a liberdade de expressão que deve prevalecer no âmbito digital".
O presidente da SIP, Christopher Barnes, declarou que é preciso um debate sobre as responsabilidades e deveres das plataformas em matéria de distribuição, que deve ser aberto, transparente e profundo.
Este debate "não pode ser limitado por uma ordem presidencial, que, ao que tudo indica, foi decidida de forma intempestiva", por Trump, que ficou "enojado pelo tratamento que a Twitter deu a algumas as suas mensagens" nesta rede, acrescentou.
A SIP, sedeada em Miami, conta com mais de 1.300 publicações associadas e é uma entidade sem fins lucrativos dedicada à defesa e promoção da liberdade de imprensa e expressão nas Américas.
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