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Encerrado inquérito a morte de funcionária dos comboios que foi cuspida

A polícia britânica de transportes anunciou hoje ter encerrado um inquérito à morte de uma trabalhadora dos transportes ferroviários que foi cuspida e alvo de uma tossidela por uma pessoa que afirmava estar infetada com a covid-19.

Encerrado inquérito a morte de funcionária dos comboios que foi cuspida
Notícias ao Minuto

17:35 - 29/05/20 por Lusa

Mundo Coronavírus

Os investigadores concluíram que a "morte trágica" de Belly Mujinga "não foi uma consequência" do incidente, registado em 21 de março na plataforma de comboios de uma estação em Londres, pois não "não há provas" para mostrar que existiu uma ofensa criminal, pelo que o homem de 57 anos questionado durante a investigação não vai ser processado.

"Eu sei que o desaparecimento de Belly mudou muitas pessoas, e posso garantir que fizemos tudo o que podemos para fornecer respostas à família dela", disse o inspetor Sam Blackburn, citado em comunicado.

Belly Mujinga, de 47 anos, desenvolveu sintomas após ter sido cuspida na cara quando trabalhava numa estação de comboios em Londres, juntamente com outros dois colegas. 

Apesar de ter direito a baixa médica devido a problemas respiratórios, não parou de trabalhar e piorou, acabando por ser hospitalizada, morrendo a 05 de abril.

O caso serviu para chamar a atenção para os riscos enfrentados pelos trabalhadores de serviços críticos durante o confinamento

Boris Johnson chegou a comentar, através pelo porta-voz, que era "desprezível atacar um trabalhador importante que ajuda viajantes".

O Reino Unido é o país com o segundo maior número de mortes do mundo durante a pandemia, tendo registado 38.161 mortes, de acordo com o balanço de hoje do Ministério da Saúde. 

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