"Hoje entregamos a nossa posição legal detalhada. Os factos, as imagens, as provas, as posições jurídicas. Tudo está sistematizado e exposto", disse em conferência de imprensa o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmitri Kuleba.
O incidente naval ocorreu no dia 25 de novembro de 2018 quando lanchas de guerra da Rússia dispararam contra os navios da Ucrânia, tendo-lhes barrado a passagem pelo Estreito de Kerch, durante a travessia que efetuavam na zona de Azov, partilhada pelos dois países.
O ministro sublinhou que a Ucrânia não procura "vingança", mas apenas justiça e que a Rússia deve responder por ter violado a Convenção da ONU sobre direito naval e por manter detidos durante nove meses os marinheiros ucranianos, assim como manteve apresados os navios de guerra durante 11 meses.
O chefe da diplomacia de Kiev disse que a Ucrânia pretende uma compensação por danos materiais e morais, mas não se referiu ao montante exigido.
Os 24 marinheiros foram libertados no passado dia 07 de setembro, na primeira troca de prisioneiros entre os dois países desde que o início da guerra no leste da Ucrânia, em 2014.