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Líderes mundiais admitem participar presencialmente em cimeira do G7

Vários líderes mundiais admitem deslocar-se a Camp David para participar presencialmente na cimeira do G7, organizada pelo Presidente norte-americano, Donald Trump, no próximo mês, apesar da pandemia da covid-19.

Líderes mundiais admitem participar presencialmente em cimeira do G7
Notícias ao Minuto

21:03 - 20/05/20 por Lusa

Mundo G7

Donald Trump disse hoje que pondera a hipótese de acolher a cimeira de junho do G7 em Camp David e não por videoconferência, como estava previsto por causa da pandemia de covid-19.

A Casa Branca tinha anunciado, em meados de março, que tinha desistido de organizar presencialmente a cimeira do G7, em junho, por causa da pandemia de covid-19, preferindo usar o sistema de videoconferência para esse evento, mas agora admitiu que a reunião seja presencial.

"A cimeira do G7 é uma reunião importante", explicou a presidência francesa, depois de um contacto telefónico entre Emmanuel Macron e Trump, durante a tarde de hoje.

O presidente francês afirmou, contudo, que a sua deslocação ficará dependente da evolução da pandemia e de garantias de segurança sanitária.

Também a chanceler alemã, Angela Merkel, disse que admite participar na reunião presencial do G7.

"Qualquer que seja a forma que a reunião do G7 tenha, seja videoconferência ou não, lutarei definitivamente pelo multilateralismo. Isso que fique claro, tanto no G7 como no G20", disse Angela Merkel, admitindo deslocar-se a Camp David, se Trump tomar a decisão de uma cimeira presencial.

O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, reconheceu que a proposta de uma cimeira presencial em Camp David é uma ideia interessante, mas ressalvou que apenas tomará decisões depois de conhecer mais pormenores.

"Precisamos de continuar a reunir, como líderes. Seja virtualmente ou presencialmente. Vamos analisar o que os EUA nos vão propor como anfitriões do G7, para saber que medidas serão adotadas para manter as pessoas seguras, que tipo de recomendações os especialistas nos apresentam", explicou Trudeau.

Trump admite voltar ao modelo tradicional de reunião presencial, na casa de férias oficial dos presidentes norte-americanos, Camp David, localizada numa região montanhosa do estado de Maryland, um local isolado e fácil de proteger.

"Agora que o nosso país iniciou o seu 'regresso à grandeza', estou a ponderar realocar a cimeira do G7, na mesma data, para o lendário Camp David. Os outros membros também estão a começar o seu regresso. Pode ser um bom sinal para todos -- normalização", escreveu Trump na sua conta pessoal da rede social Twitter.

Camp David tem sido usado frequentes vezes para discussões internacionais de alto nível, tendo sido aí organizada a última cimeira do G7 sob patrocínio dos Estados Unidos, em 2012, sob a presidência de Barack Obama.

O local é ainda famoso pelos acordos de Camp David, assinados em setembro de 1978, sob a mediação do então Presidente Jimmy Carter, entre o Presidente egípcio Anwar Al Sadat e o primeiro-ministro israelita Menachem Begin, que estabeleceram as condições de paz entre o Egito e Israel.

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