Polícia da Congo matou 55 pessoas de um movimento religioso
A polícia da República Democrática do Congo matou pelo menos 55 pessoas de um movimento religioso separatista em abril do ano passado, denunciou hoje a Organização Não-Governamental (ONG) Human Rights Watch (HRW).
© Reuters
Mundo Human Rights Watch
O apelo do líder deste movimento, Zacharie Badiengila, conhecido como 'Espírito Criativo' no dialeto local, aos seus seguidores para "perseguirem pessoas que não são da etnia kongo desencadeou a resposta do Governo", diz a HRW, acrescentando que "os ataques da polícia resultaram em 15 mortos na cidade de Songololo em 22 de abril e o ataque no dia 24 à residência de Badiengila, no dia 24, resultou em pelo menos mais 33 mortes".
As autoridades congolesas, diz a HRW, "tinham a responsabilidade de responder às mensagens do movimento BDK que incitavam à violência étnica, mas a resposta violou os padrões internacionais sobre o uso da força e causou um banho de sangue", disse o diretor desta ONG para a África Central, Lewis Mudge.
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