Cuba acusa EUA de "negligência criminal" após ataque a embaixada
O governo cubano acusou hoje o dos Estados Unidos de "negligência criminal", considerando que o ataque à sua embaixada poderia ter sido evitado, e reclamou a investigação da ligação do atacante com os movimentos anticastristas na Florida.
© Reuters
Mundo Cuba
Passados 12 dias do ataque, o Departamento de Estado "guarda um silêncio cúmplice" e continua sem condenar publicamente o incidente, denunciou em declarações à Efe o ministro dos Negócios Estrangeiros de Cuba, Bruno Rodríguez, que recordou que Washington tem a obrigação de o "investigar exaustivamente".
Em 30 de abril, um homem de origem cubana, identificado como Alexander Alazo, residente no Estado do Texas, foi detido depois de alegadamente ter disparado contra a embaixada de Cuba na capital norte-americana, quando lá se encontravam 10 funcionários, que saíram ilesos do ataque.
Segundo relatórios policiais consultados por meios norte-americanos, Alazo tem antecedentes médicos de doença mental, não tomava os medicamentos que lhe tinham sido receitados e declarou escutar "vozes" que lhe diziam para proteger a família da perseguição de grupos criminosos a serviço do governo cubano.
O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, tinha afirmado um dia depois que o tiroteio foi "um ato de ódio" e considerou que o ataque era "coerente" com a hostilidade que o governo norte-americano manifesta contra o seu país.
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