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Bruxelas mantém preocupação com presidenciais polacas

O executivo comunitário mantém as preocupações sobre a forma como as presidenciais na Polónia estão a ser preparadas, apesar da decisão de adiamento das mesmas, disse à AFP o comissário europeu para a Justiça, Didier Reynders.

Bruxelas mantém preocupação com presidenciais polacas
Notícias ao Minuto

12:32 - 07/05/20 por Lusa

Mundo Polónia

"As preocupações mantêm-se as mesmas", disse Reynders, questionado sobre o adiamento para julho das eleições presidenciais na Polónia, sublinhando que a Comissão Europeia vai continuar a acompanhar a preparação do escrutínio.

As eleições presidenciais na Polónia, cujo adiamento foi anunciado na noite de quarta-feira pela coligação que forma o Governo, deverão realizar-se em 12 de julho, disse hoje um porta-voz do partido Lei e Justiça, no poder.

A votação estava marcada para o próximo domingo, mas foi adiada depois de o primeiro-ministro ter proposto que fossem realizadas exclusivamente através de voto por correspondência para evitar contágios de covid-19, situação que necessita de aprovação de nova legislação e tempo para distribuição dos boletins de voto.

O porta-voz do Lei e Justiça, Radoslaw Fogiel, disse hoje que o dia 12 de julho é visto como a nova data mais provável, sendo que o prazo do mandato de cinco anos do Presidente Andrzej Duda expira em 6 de agosto.

A realização das eleições presidenciais por correspondência tem sido contestada por numerosas organizações nacionais e internacionais.

Na semana passada, todos os ex-presidentes da Polónia e a maioria dos ex-primeiros-ministros declararam-se contra a votação numa carta conjunta publicada na imprensa polaca.

A eleição "não será nem geral nem justa [...] sem garantia de voto secreto e sem possibilidade de um controlo cívico da integridade do seu desenrolar", sustentam Lech Walesa, líder histórico do movimento Solidariedade, e os dois ex-presidentes que lhe sucederam, Aleksander Kwasniewski (esquerda) e Bronislaw Komorowski (centro-esquerda), assim como os ex-primeiros-ministros Marek Belka, Jan-Krzysztof Bielecki, Wlodzimierz Cimoszewicz, Ewa Kopacz, Kazimierz Marcinkiewicz e Leszek Miller.

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