Naufrágio de piroga faz 12 mortos na República Democrática do Congo
Doze pessoas morreram afogadas, na sequência do naufrágio de uma canoa sobrelotada no Lago Albert, no nordeste da República Democrática do Congo (RDCongo), na fronteira com o Uganda, disse um funcionário local.
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Mundo Naufrágio
"O número de mortos provocado pelo afundamento da piroga, que se virou na noite de quarta-feira, é de 12 e cinco pessoas sobreviveram", disse Adel Alingi, administrador do território Djugu, em Ituri (nordeste), à agência France-Presse.
O acidente ocorreu no Lago Albert e deveu-se ao "estado defeituoso do barco de madeira e à sobrecarga".
"As vítimas foram os pescadores", acrescentou Alingi.
As pequenas embarcações estão proibidas pelas autoridades do país de navegarem à noite em águas congolesas, porém esta medida é frequentemente violada pelos transportadores, para evitarem "os aborrecimentos da administração", disse um representante dos pescadores.
Os acidentes são frequentes nos rios da RDCongo, devido ao estado de degradação das embarcações, à sobrecarga de passageiros, que não usam coletes salva-vidas e a maioria deles não sabe nadar, mas também devido à carga transportada, que não respeita a tonelagem autorizada e à falta de marcações.
O Presidente do país, Félix Tshisekedi, anunciou a obrigatoriedade do uso de coletes salva-vidas pelos passageiros, após um naufrágio no Lago Kivu, há um ano.
As vias navegáveis (o rio Congo e seus afluentes) são vitais para o comércio e as viagens no maior país da África Subszariana (com 2,3 milhões de quilómetros quadrados), que tem muito poucas rotas terrestres transitáveis.
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