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ONU rejeita resoluções apresentadas por Rússia e Arábia Saudita

A Assembleia Geral das Nações Unidas rejeitou hoje duas resoluções sobre o novo coronavírus, uma da Rússia e outra da Arábia Saudita, na segunda derrota pelo organismo de 193 Estados-membros de uma resolução russa sobre a covid-19.

ONU rejeita resoluções apresentadas por Rússia e Arábia Saudita
Notícias ao Minuto

19:58 - 22/04/20 por Lusa

Mundo Nações Unidas

De acordo com as regras de votação instituídas após a Assembleia ter suspendido as reuniões devido à pandemia, um projeto de resolução deve circular entre os seus membros.

Caso um único país emita objeções antes do prazo final, a resolução é derrotada. Normalmente, as resoluções da assembleia são adotadas por maioria de votos ou por consenso.

O porta-voz da Assembleia geral, Reem Abaza, confirmou terem sido emitidas objeções aos dois projetos de resolução, apresentados em paralelo pela Rússia e pela Arábia Saudita.

A resolução original russa, que não conseguiu ser aprovada em 02 de abril, apelava ao fim das guerras comerciais e às medidas protecionistas e considerava que não deveriam ser aplicadas sanções unilaterais sem a aprovação do Conselho de Segurança da ONU.

O projeto de resolução revisto, que foi derrotado hoje, mantinha a referência sobre o fim das práticas protecionistas e retirava a referência às sanções unilaterais.

No entanto, o novo texto russo congratulava-se com uma declaração de 03 de abril emitida nas Nações Unidas pelo principal grupo de países emergentes e que incluía um apelo à comunidade internacional para "adotar mediadas urgentes e efetivas destinadas a eliminar o uso de medias económicas coercivas unilaterais contra os países emergentes".

A Arábia Saudita assume atualmente a presidência do G20, que engloba as maiores economias mundiais, e o seu projeto de resolução incluía um apelo da cimeira deste conclave, emitido em 26 de março.

Nesse apelo referia-se a necessidade de uma "ação efetiva e coordenada" para combater a covid-19, e a sua declaração final sobre a "injeção de cinco biliões de dólares na economia global, no âmbito de uma política fiscal dirigida, medidas económicas e sistemas de garantias para contrariar os impactos social, económico e financeiro da pandemia".

A Assembleia Geral tinha previamente aprovado duas resoluções sobre a covid-19, mas até ao momento o Conselho de Segurança, com mais poderes, ainda não adotou qualquer medida.

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