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Irlanda proíbe reuniões de mais de 5 mil pessoas até ao fim de agosto

O Governo irlandês anunciou hoje a interdição de reuniões de mais de 5.000 pessoas até ao fim de agosto para evitar a propagação no novo coronavírus, que já provocou 687 mortes na Irlanda.

Irlanda proíbe reuniões de mais de 5 mil pessoas até ao fim de agosto
Notícias ao Minuto

18:42 - 21/04/20 por Lusa

Mundo Covid-19

"As autoridades locais foram notificadas pelo Governo que os eventos que necessitarem de uma autorização especial para juntar mais de 5.000 pessoas não serão autorizados até ao fim de agosto", indicou o governo irlandês, em comunicado.

Após ter ordenado o encerramento das escolas a 12 de março, a Irlanda decretou o confinamento da população até 27 do mesmo mês, tendo sido sucessivamente prolongado até 05 de maio próximo.

Só estão autorizadas as saídas de casa para trabalhar, para compras em estabelecimentos comerciais, para ir a uma consulta médica ou para se fazer exercício físico nas proximidades da residência.

Também são autorizadas saídas "por razões familiares imperativas" e para trabalhar no setor agrícola.

Todos os ajuntamentos ou reuniões, públicas ou privadas, são proibidas.

Sexta-feira passada, o chefe dos serviços médicos irlandês, Tony Holohan, estimou que a Irlanda conseguiu "aplanar a curva" de contaminações, relevando que a taxa de reprodução do vírus (o número de novas pessoas infetadas por cada contaminado) reduziu para menos de um.

Se se continuar nessa via, a taxa de infeção na população continuará a baixar", acrescentou.

No entanto, na Irlanda mantêm-se as inquietações relacionadas com o número elevado de casos de infeção e de mortalidade nos lares para a terceira idade.

Cerca de 60% dos óbitos registados na Irlanda são idosos que residiam nos lares.

A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 170 mil mortos e infetou quase 2,5 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 558 mil doentes foram considerados curados.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.

Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, alguns países começaram, entretanto, a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos, como Dinamarca, Áustria, Espanha ou Alemanha, a aliviar algumas das medidas.

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