Número de soldados mortos pelos talibãs no Afeganistão sobe para 32
O número de soldados e polícias mortos em três ataques dos talibãs no norte e centro do Afeganistão subiu de 20 para pelo menos 32, indicaram hoje fontes oficiais afegãs.
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Mundo Afeganistão
Segundo a agência noticiosa espanhola EFE, os 32 membros do exército e da polícia morreram em três ataques que começaram cerca da meia-noite de domingo nas províncias de Takhar e Balkh, ambas no norte do país, e em Uruzgan, centro.
Em Takhar morreram 18 soldados, precisou o porta-voz do gabinete do Governador provincial, Jawad Hijri, que também deu conta de um número indeterminado de vítimas mortais do lado dos insurgentes, que foram expulsos da zona.
Outros nove membros das forças de segurança morreram e quatro ficaram feridos num ataque semelhante no domingo à noite no distrito de Shulgara, na província de Balk, enquanto em Uruzgan, os talibãs atacaram hoje de madrugada vários postos de controlo policial, dando início a confrontos que se prolongaram por várias horas, em que morreram cinco polícias e dois dos insurgentes.
O porta-voz dos talibãs Zabitullah Mujahid, em declarações à EFE, negou-se a comentar sobre o aumento dos ataques nos últimos dias, sublinhando, no entanto, que estão a investigar os incidentes.
Os talibãs e as forças governamentais tinham praticamente cessado os ataques na última semana de fevereiro, um passo considerado necessário para se encetarem novos contactos com vista a alcançar um acordo entre os Estados Unidos e os insurgentes.
Após a assinatura desse acordo, a 29 de fevereiro, em que se definiu a retirada completa de tropas estrangeiras no Afeganistão num prazo de 14 meses, os talibãs começaram de novo os ataques, embora sem reivindicar a maioria deles.
Os ataques, segundo a EFE, visam as tropas afegãs, violência que só cessará com a negociação de um cessar-fogo separado entre o Governo de Cabul e os talibãs.
As conversações entre o Governo afegão e os insurgentes deveriam ter-se iniciado a 10 de março, mas está-se perante um impasse pela falta de um acordo relacionado com a troca de prisioneiros definido com os Estados Unidos, aquando da assinatura do acordo, em Doha.
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