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Mais de 60% dos brasileiros reprovam demissão do ministro da Saúde

Mais de 60% dos brasileiros reprovaram a exoneração de Luiz Henrique Mandetta do cargo de ministro da Saúde, no meio da pandemia da covid-19, indicou uma sondagem publicada na sexta-feira pelo Instituto Datafolha.

Mais de 60% dos brasileiros reprovam demissão do ministro da Saúde
Notícias ao Minuto

06:29 - 18/04/20 por Lusa

Mundo Covid-19

De acordo com o inquérito, 64% dos 1.606 brasileiros questionados consideraram que o chefe de Estado errou, 25% disseram que o Presidente do Brasil tomou a atitude certa, enquanto 11% disseram não saber.

A sondagem do Instituto Datafolha, que tem uma margem de erro de três pontos percentuais em ambos os sentidos, mostrou ainda um empate técnico entre os inquiridos sobre se a resposta à pandemia pelo Ministério da Saúde sem Mandetta vai piorar (36%) ou melhorar (32%).

Sobre se Bolsonaro tem capacidade para continuar a liderar o país, 52% dos inquiridos responderam sim e 44% não.

Na quinta-feira, Jair Bolsonaro exonerou Mandetta, no meio da pandemia da covid-19, após várias semanas de confronto entre ambos em relação ao isolamento como medida preventiva.

Mandetta defendia a importância do isolamento social para travar a disseminação do novo coronavírus, perante a oposição de Bolsonaro, que advertiu para o impacto daquela medida na economia do país, fortemente atingida pela pandemia.

Para o lugar de Mandetta, Bolsonaro nomeou o oncologista Nelson Teich, que tomou posse na sexta-feira, dia em que o Brasil registou 217 mortos e 3.257 novos casos de infeção pelo novo coronavírus, totalizando 2.141 óbitos e 33.682 infetados desde o início da pandemia, informou o executivo.

A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 150 mil mortos e infetou mais de 2,2 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 483 mil doentes foram considerados curados.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa quatro mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.

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