Países liderados por mulheres mais eficazes no regresso à 'normalidade'?

© Reuters

Tsai Ing-wen - Taiwan

Com cerca de 23 milhões de habitantes, Taiwan tem regista neste momento 395 casos de Covid-19 e apenas seis mortes. Vizinha da China, a ilha conseguiu conter o vírus graças a uma política severa de contenção. Ainda em janeiro baniu voos de Wuhan, epicentro inicial da doença, aumentando a abrangência da medida a todos os cidadãos chineses logo em fevereiro. Quando começaram a surgir os primeiros casos, Tsai Ing-wen centralizou o combate à pandemia em Tapei e aumentou a produção de equipamentos para auxílio respiratório. Tem todas as fronteiras fechadas desde dia 19 de março.

© Reuters

Angela Merkel - Alemanha

Com 132.321 casos de Covid-19, a Alemanha é o quarto país do planeta mais afetado pela doença, mas tem apenas 3.509 mortes registadas. O país não adotou grandes medidas de confinamento, mas sim uma série de recomendações de distanciamento social. Reuniões sociais com mais de duas pessoas foram proibidas, e escolas, lojas e centros desportivos foram todos fechados. Com o maior número de camas de cuidados intensivos na Europa, o país tem aplicado testes em massa na população, ultrapassando 100 mil por dia

© Reuters

Jacinda Ardern - Nova Zelândia

A Nova Zelândia foi um dos países do mundo com confinamentos gerais mais restritos do mundo. A ordem foi dada a 23 de março, quando a ilha registava apenas 102 casos positivos e ainda sem mortes. Em menos de um mês, a pandemia parece contida, somando-se apenas 1.366 casos e nove óbitos. Tendo proposto um corte no seu salário de 20%, Aradern anunciou esta quinta-feira que a partir da próxima semana as escolas serão reabertas, restaurantes vão passar a funcionar em regime de take-away e vai voltar a ser permitido nadar e surfar.

© Getty Images

Katrín Jakobsdóttir - Islândia

Katrín Jakobsdóttir, primeira-ministra da Islândia, tem a seu lado o facto de ter um população relativamente reduzida, mas a forma musculada como atuou no início da pandemia terá evitado males maiores. Com uma política ampla de testes, todos os contatos de pessoas contaminadas foram analisados, pondo sob quarentena casos suspeitos e aplicando testes em massa na população de cerca de 360 mil habitantes. Nesta altura, 1.720 pessoas foram diagnosticadas com Covid-19, registando-se oito mortes. Ou seja, a taxa de mortalidade no país é de 0,47%,  uma das menores do mundo.

© Getty Images

Mette Frederiksen - Dinamarca

Foi o segundo país europeu a decretar quarentena e fê-lo logo no dia 11 de março. Os primeiros passos para o regresso à normalidade serão dados na próxima semana, com o regresso do funcionamento de creches e escolas de ensino fundamental.

© Getty Images

Sanna Marin - Finlândia

Sanna Marin tem apenas 34 anos e lidera o país há pouco tempo. Anunciou o estado de quarentena ainda em 16 de março, fechamento escolas, espaços públicos e limitando de forma concreta aglomerações. Helsinquia, centro da pandemia no país, viveu sob cerca sanitária, abrindo as suas 'fronteiras' apenas esta quarta-feira. Com um stock de máscara de grandes dimensões, o país parecia estar preparado para esta pandemia desde a Guerra Fria.

© Reuters 

Erna Solberg - Noruega

Também na Noruega se agiu rápido assim que o novo coronavírus chegou à Europa.  Erna Solberg mandou rapidamente fechar as fronteiras relativamente a cidadãos estrangeiros, interrompendo as aulas escolares e proibindo aglomerações públicas. Com multas pesadas, que podiam ir até 15 dias de prisão, os noruegueses corresponderam contabilizando ontem apenas 150 mortes por Covid-19.

© Reuters