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Irlanda prolonga obrigação de confinamento da população até 5 de maio

O primeiro-ministro da Irlanda, Leo Varadkar, anunciou hoje a prorrogação até 05 de maio da medida de confinamento para conter a propagação da covid-19, registando 263 mortes e mais de 6.000 pessoas infetadas no país.

Irlanda prolonga obrigação de confinamento da população até 5 de maio
Notícias ao Minuto

20:22 - 10/04/20 por Lusa

Mundo Covid-19

"Os especialistas recomendaram hoje prorrogar [estas medidas] por mais três semanas, até 05 de maio, e o Governo concordou", afirmou Leo Varadkar, numa conferência de imprensa transmitida pela televisão pública RTE.

Ao anunciar a prorrogação das medidas, o primeiro-ministro irlandês disse que "o que pode ser um inconveniente para alguns, salvará a vida de outros".

"Por isso, peço a todos que façam o que lhes é pedido", apelou o primeiro-ministro irlandês, considerando que a obrigação de confinamento "é difícil", mas o país "precisa de continuar" a conter o novo coronavírus.

"Infelizmente, mais pessoas vão morrer ou ficar doentes" antes que a pandemia termine, disse Leo Varadkar que, além de político, é médico de formação.

Depois de ordenar o fecho das escolas em 12 de março, para combater a pandemia da covid-19, a Irlanda decretou o confinamento da população em 27 de março, medida que estava prevista terminar no próximo domingo.

"Eu sei que muitos de nós gostariam de saber quando as coisas voltarão ao normal [...]. A verdade é que ninguém sabe ao certo", acrescentou o primeiro-ministro.

Neste âmbito, apenas são autorizadas as saídas para ir trabalhar, fazer compras de alimentos, ir a uma consulta médica ou fazer exercício físico perto de casa.

Os cidadãos em Irlanda podem, também, sair por "razões familiares imperativas" e realizar trabalhos agrícolas, mas todas as reuniões, públicas ou privadas, estão proibidas.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já provocou a morte a mais de 100 mil pessoas e infetou mais de 1,6 milhões em 193 países e territórios. Dos casos de infeção, mais de 330 mil são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu, com mais de 857 mil infetados e mais de 70 mil mortos, é aquele onde se regista o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, contabilizando 18.849 óbitos, entre 147.577 casos confirmados até hoje.

Os Estados Unidos são o segundo país com maior número de mortes, registando 17.925, e aquele que contabiliza mais infetados (475.749), enquanto ao Espanha tem 15.843 óbitos, entre 157.022 casos de infeção confirmados até hoje.

Além de Itália, Estados Unidos e Espanha, os países mais afetados são França, com 13.197 mortos (125.930 casos), Reino Unido, 8.958 mortos (70.783 casos), Irão, com 4.232 mortos (68.192 casos), China, com 3.336 mortos (81.907 casos), e Alemanha, com 2.373 mortes (113.525 casos).

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