Covid-19 veio quando já existia outro 'vilão'. Mas Albert não deixa Kelly
A norte-americana Kelly Conner foi diagnosticada em janeiro com cancro da mama. O marido não a pode visitar, mas nem por isso deixa de a ver.
Mundo Covid-19
Kelly Conner descobriu em janeiro que tinha cancro da mama, tendo começado a ser tratada para a doença, sempre com o apoio incondicional do marido, Albert. Porém, quando foram implementadas as medidas de restrição por causa da Covid-19, no Texas, Albert deixou de poder entrar no hospital, mas nem por isso deixou ver Kelly.
O norte-americano, de 44 anos, tem passado algum tempo à janela do quarto da mulher, no Anderson Cancer Center, em Sugar Land, com cartazes onde se podem ler mensagens para Kelly ("não posso estar contigo aí, mas estou aqui") ou para os profissionais de saúde, agradecendo-lhes.
"Não me sentia bem por não estar presente porque lhe tinha prometido que estaria ao lado dela durante todo o processo e senti que estaria a quebrar a promessa", disse Albert ao programa Good Morning America. "Então, peguei num cartaz e eu e os meus filhos pintámo-lo", afirmou.
Ambos tinham ficado, inicialmente, chateados com as medidas de isolamento aplicadas no hospital, mas agora compreendem que impedir as visitas protege Kelly numa altura em que o seu sistema imunitário está particularmente suscetível.
Os Estados Unidos (EUA) ultrapassaram hoje a barreira dos 400 mil casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo uma contagem da universidade norte-americana Johns Hopkins que está a ser atualizada de forma contínua. Pelo menos 12.912 pessoas morreram, até à data, devido a sintomas associados ao novo coronavírus.
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