Mais de metade da população belga com lesões psicológicas da quarentena
Estudo foi levado a cabo por gabinetes de investigação de duas universidades e revelou que a faixa etária entre os 15 e os 25 anos é a mais afetada.
© Reuters
Mundo Covid-19
O mundo depara-se neste momento na luta contra um inimigo em comum - o novo coronavírus -, sendo que a missão de todos os países passa por conter a propagação desta pandemia.
Uma das medidas adotadas por quase todos os governos foi a implementação da quarentena obrigatória e restringir as atividades da população ao estritamente necessário.
Todavia, deste período advêm muitas das vezes problemas à saúde mental. Dois estabelecimentos de ensino da Bélgica, (UCLouvain e a Unniversidade de Angers), ambos com gabinetes de investigação, levaram a cabo um estudo sobre a população, com uma amostra de 25 mil pessoas, sendo que os resultados deste estudo foram divulgados, nesta segunda-feira, pelo diário Le Soir.
Em anos anteriores, 18% da população belga declarou viver num estado de angústia psicológica. Hoje, e tendo em conta a primeira semana de confinamento, esse nível de desconforto quase triplicou, afetando mais de um em cada dois belgas, exatamente 52%. Outra ilação deste estudo reflete o impacto psicológico desta quarentena sobre os mais jovens: na faixa etária entre os 15 a 25 anos, dois terços dos entrevistados referem que já tiveram problemas de ansiedade.
Por fim, confirmou-se que o declínio da saúde mental aumentou com a redução de atividades físicas e a falta de contacto com familiares e amigos: este estudo avança que 20% da população pode vir a desenvolver distúrbios psicológicos após o término da quarentena.
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