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Senegal assinala independência com cerimónia "sóbria e simbólica"

O Senegal assinalou hoje o 60.º aniversário da sua independência com uma cerimónia "sóbria e simbólica", devido à pandemia de covid-19, num país que conta com 219 pessoas infetadas pelo novo coronavírus.

Senegal assinala independência com cerimónia "sóbria e simbólica"
Notícias ao Minuto

06:47 - 05/04/20 por Lusa

Mundo Covid-19

"Uma grande parada civil e militar devia ter marcado os 60 anos da independência", assinalou o Presidente senegalês, Macky Sall, acrescentando que "as circunstâncias excecionais ligadas à severa pandemia de covid-19 não permitiram que tal acontecesse".

Macky Sall, quarto chefe de Estado senegalês desde a independência, presidiu à cerimónia no palácio presencial, no mesmo dia em que o Ministério da Saúde local anunciou que o país registou a segunda morte por covid-19, doença que já matou mais de 63 mil pessoas em todo o mundo.

As celebrações da independência foram canceladas em 14 de março, ao mesmo tempo que foi anunciado o encerramento das escolas e a proibição de manifestações.

O país decretou o estado de emergência e impôs um recolher obrigatório noturno. Os senegaleses também não podem rezar coletivamente nas mesquitas e igrejas e as deslocações foram restringidas.

A economia senegalesa vai "sofrer um forte impacto com a covid-19", reconheceu Macky Sall, estimando que o crescimento "passará de 6,8% a menos de 3%".

O Governo senegalês já criou um "fundo de resposta", dotado de 1,5 mil milhões de euros do Estado e de doadores internacionais, para apoiar o sistema de saúde, a economia e as empresas e auxiliar os mais pobres.

A África subsariana é, até ao momento, a zona menos afetada pela pandemia, o que não deixa de preocupar, dada a limitação de resposta dos sistemas de saúde em muitos dos países da região.

A pandemia afeta já 50 dos 55 países e territórios africanos, com mais de 7.700 infeções e mais de 300 mortes, segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC).

São Tomé e Príncipe permanece como o único país lusófono sem registos de infeção.

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