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Confirmados dois casos no epicentro de surto de ébola na RDCongo

Pelo menos dois casos de infeção pelo novo coronavírus foram confirmados na cidade de Beni, no nordeste da República Democrática do Congo (RDCongo), que é também o epicentro do surto de ébola naquele país, anunciaram hoje as autoridades sanitárias.

Confirmados dois casos no epicentro de surto de ébola na RDCongo
Notícias ao Minuto

19:06 - 03/04/20 por Lusa

Mundo Covid-19

De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisa Biomédica da RDCongo, citado pela agência France-Presse, estes dois casos de contágio pela covid-19 são importados.

Em consonância com as autoridades sanitárias, o autarca de Beni, Nyonyi Bwanakawa, confirmou que "um homem e uma mulher" tinham regressado do estrangeiro há alguns dias e que "estavam em quarentena".

A República Democrática do Congo registou, até quinta-feira (02 de abril), 134 pessoas contagiadas pela doença provocada pelo SARS-CoV-2 e 13 mortes.

As autoridades do país também anunciaram que três pessoas recuperaram.

Beni tem sido alvo de vários ataques contra civis, atribuídos à milícia armada Forças Democráticas Aliadas (ADF, na sigla inglesa).

A preocupação em relação a esta cidade acresce porque é também o epicentro do atual surto do ébola no país.

O ébola na RDCongo provocou 2.264 mortes desde a declaração da epidemia no país, em 01 de agosto de 2018. Beni foi uma das cidades mais afetadas.

Há 44 dias que não há registos de novos casos de ébola e as autoridades sanitárias planeiam declarar o fim do surto em 12 de abril.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de um milhão de pessoas em todo o mundo, das quais morreram perto de 55 mil.

Dos casos de infeção, cerca de 200 mil são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.

A pandemia afeta já 50 dos 55 países e territórios africanos, com mais de 7.000 infeções e 280 mortes, segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC). São Tomé e Príncipe permanece como o único país lusófono sem registo de infeção.

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