"Nos próximos dias atingiremos um milhão de casos confirmados"
A rápida propagação do novo coronavírus continua a ser motivo de preocupação para a Organização Mundial de Saúde (OMS), reforçou esta quarta-feira o diretor-geral Tedros Adhanom Ghebreyesus.
© Getty Images
Mundo Covid-19
Quatro meses passados desde que o surto de Covid-19 surgiu na China, em dezembro, a Organização Mundial de Saúde (OMS) mostra-se "preocupada com a rápida propagação do novo coronavírus pelo mundo", afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, durante a conferência desta quarta-feira (1 de abril).
O número de mortes mais do que duplicou na passada semana e a OMS garante que nos próximos dias será atingida a barreira das 50 mil mortos e o número de contagiados atingirá "um milhão" em todo o mundo.
São já vários os países que aplicam o isolamento social de forma a evitar a propagação do vírus, no entanto a OMS alerta que esta medida de contenção pode trazer "consequências para a população mais pobre e vulnerável".
Por isso, salientou, "é imprescindível que os governos coloquem em ação medidas que apoiem os mais necessitados".
A OMS continua a estudar o novo coronavírus e os efeitos de diferentes fármacos e "desde esta manhã, mais de 200 pacientes voluntariaram-se para fazer parte de um estudo".
O uso de máscaras tem sido também um dos principais debates entre as autoridades de saúde. Quanto a isso, a OMS esclareceu que recomenda o uso de máscaras apenas a pessoas "que estão doentes e para quem cuida deles".
"There’s an ongoing debate about the use of masks at the community level. WHO recommends the use of medical masks for people who are sick and those caring for them"-@DrTedros #COVID19 #coronavirus
— World Health Organization (WHO) (@WHO) April 1, 2020
"Recomendamos que os países preparem estações para a lavagem de mãos"
A reunir informação de centenas de países no mundo, a OMS garante que tem aprendido bastante sobre o novo coronavírus e que "juntamente com a UNICEF e IFRC foram publicadas novas direções para que todas as pessoas tenham acesso a locais para lavar as mãos".
"Recomendamos aos países que preparem estações para a lavagem de mãos na entrada de espaços públicos, escritórios e estações de comboios e autocarros", salienta o diretor-geral.
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