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Covid-19: Irão regista mais de 3 mil mortos devido ao coronavírus

As autoridades iranianas anunciaram hoje 138 novas mortes pelo coronavírus, elevando para mais de 3.000 mortos o balanço oficial da pandemia no Irão, um dos países mais afetados pela covid-19.

Covid-19: Irão regista mais de 3 mil mortos devido ao coronavírus
Notícias ao Minuto

12:52 - 01/04/20 por Lusa

Mundo Pandemia

O número de mortes causadas pela covid-19 - provocada pelo novo coronavírus -, até ao momento, é de 3.036 mortos no país.

As autoridades também registaram 2.987 novos casos de infetados pelo vírus nas últimas 24 horas, elevando o número total de casos confirmados para 47.593, acrescentou Kianouche Jahanpour, porta-voz do Ministério da Saúde durante a sua comunicação diária à imprensa.

Kianouche Jahanpour disse que 15.473 pessoas que foram hospitalizadas já estão curadas.

No contexto da pandemia, o Presidente iraniano, Hassan Rohani, estimou hoje que os Estados Unidos haviam perdido uma "oportunidade histórica" para suspender as suas sanções contra Teerão.

A Alemanha, França e Reino Unido, que ainda fazem parte do acordo nuclear iraniano de 2015, relataram recentemente ter entregado equipamentos médicos ao Irão, como parte do mecanismo de troca Instex para contornar as sanções dos EUA àquele país.

Criada em janeiro de 2019 pelos europeus para contornar as sanções norte-americanas, o Instex visa incentivar o comércio de bens não sancionados, já que as empresas também hesitam em se aventurar por medo de se encontrarem no "radar" norte-americano.

O Presidente dos EUA, Donald Trump, retirou-se unilateralmente em maio de 2018 do acordo nuclear internacional iraniano e restabeleceu duras sanções económicas, visando principalmente os setores bancário e petrolífero iraniano.

Bens humanitários, incluindo equipamentos médicos e medicamentos, são tecnicamente isentos.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 828 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 41 mil.

Dos casos de infeção, pelo menos 165 mil são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

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