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Erdogan lança campanha de ajuda aos cidadãos de baixos rendimentos

O Presidente da Turquia lançou hoje uma campanha de ajuda aos cidadãos do país que sofrem problemas económicos resultantes das medidas de combate ao coronavírus e anunciou que doará sete meses de seu salário de chefe de Estado.

Erdogan lança campanha de ajuda aos cidadãos de baixos rendimentos
Notícias ao Minuto

22:38 - 30/03/20 por Lusa

Mundo Covid-19

"O nosso objetivo é dar ajuda adicional aos cidadãos com baixos rendimentos vítimas das medidas tomadas", disse Recep Tayyip Erdogan, aludindo às restrições sociais e económicas adotadas para interromper a propagação do Covid-19, informou a agência de notícias espanhola EFE.

Erdogan revelou que dará início à campanha doando sete meses do seu salário, tendo o discurso sido transmitido pela televisão.

O Presidente turco, apontado como conservador islâmico, incentivou os membros de seu partido, empresas e cidadãos comuns a doar para dinheiro à campanha, justificando que é preciso para combater os efeitos económicos dessa crise.

Paralelamente, o Presidente turco anunciou que na próxima sexta-feira a Turquia enviará um avião de carga cheio de material médico-sanitário para a Espanha, sem adiantar mais pormenores sobre o assunto.

A Itália, que juntamente com a Espanha, é o país mais atingido pelo vírus, também receberá ajuda turca contra o covid-19.

Segundo os dados mais recentes hoje divulgados, o número de infeções confirmadas na Turquia é de 10.827, com 168 mortes.

O governo turco, que durante semanas negou a existência da pandemia no seu território, restringiu recentemente a mobilidade entre províncias do país por forma a reduzir infeções e incentivou a população a confinamento voluntário.

Contudo, apenas cidadãos com mais de 65 anos têm uma obrigação estrita de permanecer em suas casas, por se tratar do grupo mais vulnerável.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 750 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 36 mil.

Dos casos de infeção, pelo menos 148.500 são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu, com mais de 413 mil infetados e mais de 26.500 mortos, é aquele onde se regista atualmente o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 11.591 mortos em 101.739 casos confirmados até hoje.

A Espanha é o segundo país com maior número de mortes, registando 7.340, entre 85.195 casos de infeção confirmados até hoje, enquanto os Estados Unidos são o que tem maior número de infetados (143.055).

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