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Covid-19: Ilha grega de Lesbos regista a primeira vítima mortal

Uma mulher de 76 anos morreu hoje vítima do novo coronavirus na ilha grega de Lesbos onde estão instalados campos de refugiados sobrelotados, a primeira morte registada naquela ilha devido a covid-19, disseram fontes hospitalares locais.  

Covid-19: Ilha grega de Lesbos regista a primeira vítima mortal
Notícias ao Minuto

12:47 - 30/03/20 por Lusa

Mundo Grécia

A septuagenária tinha sido internada no Hospital de Mytilène, Lesbos, em estado grave na "sequência de uma pneumonia" tendo sido depois confirmada como doente infetada pelo novo coronavírus.

A mulher, que morreu um dia depois de ser admitida no hospital, vivia com a filha e a neta que estão contagiadas encontrando-se neste momento em isolamento, de acordo com fontes médicas locais. 

A filha da vítima mortal é enfermeira e trabalhava numa farmácia que foi encerrada para que se proceda à desinfeção do local.

O primeiro caso de contágio em Lesbos foi detetado no dia 09 de março quando uma mulher de 40 anos apresentou sinais da doença após uma deslocação a Israel estando desde essa altura em situação de confinamento.

A primeira vítima mortal na Grécia, uma mulher de 60 anos, fazia parte de um grupo de peregrinos ortodoxos que esteve em Israel e morreu infetada pelo coronavírus no dia 12 de março

Em Lesbos encontram-se pelo menos 19 mil refugiados, requerentes de asilo, e que se encontram no campo de Moria, a 10 quilómetros da cidade de Mytilène, em condições muito precárias.

"Trata-se de uma bomba sanitária" disse o Governo de Atenas referindo-se à situação no campo de refugiados. 

Na Grécia morreram até agora mais de 40 pessoas vítimas da pandemia e há mais de mil estão infetadas sobretudo na região de Atenas.

Na ilha de Lesbos foram isoladas oito pessoas que se encontram infetadas

Entre os refugiados não foi registado nenhum caso de contágio, de acordo com as autoridades gregas. 

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 697 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 33.200.

Dos casos de infeção, pelo menos 137.900 são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu, com mais de 382 mil infetados e mais de 23 mil mortos, é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 10.779 mortos em 97.689 casos registados até hoje.

A Espanha é o segundo país com maior número de mortes, registando 6.528, entre 78.747 casos de infeção confirmados até hoje, enquanto os Estados Unidos são o que tem maior número de infetados (mais de 124 mil).

A China, sem contar com os territórios de Hong Kong e Macau, conta com 81.439 casos (mais de 75 mil recuperados) e regista 3.300 mortes. A China anunciou hoje 45 novos casos, dos quais 44 oriundos do exterior, e mais cinco mortes, numa altura em que o país suspendeu temporariamente a entrada no país de cidadãos estrangeiros, incluindo residentes.

Os países mais afetados a seguir a Itália, Espanha e China são o Irão, com 2.640 mortes reportadas (38.309 casos), a França, com 2.606 mortes (40.174 casos) e os Estados Unidos com 2.351 mortes (132.637 casos). Na Alemanha existem mais de 50 mil pessoas infetadas e registaram-se 389 vítimas mortais.

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