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Arábia Saudita apreende mais de cinco milhões de máscaras

Mais de cinco milhões de máscaras de proteção "armazenadas ilegalmente" foram apreendidas pelas autoridades da Arábia Saudita, informou a imprensa oficial deste país do Golfo Pérsico, onde morreram hoje mais quatro pessoas vítimas da infeção covid-19.

Arábia Saudita apreende mais de cinco milhões de máscaras
Notícias ao Minuto

15:42 - 29/03/20 por Lusa

Mundo Covid-19

"O Ministério do Comércio apreendeu perto de 1.17 milhões de máscaras cirúrgicas na região de Haïl, norte do país, armazenadas ilegalmente com o objetivo de serem revendidas mais tarde", revelou a SPA (Saudi Press Agency).

Na sexta-feira, as autoridades sauditas já tinham anunciado a apreensão de quatro milhões de máscaras, "armazenadas na cidade de Jedah em violação das regras comerciais".

As máscaras apreendidas serão agora reintroduzidas no mercado, a preços controlados, de maneira a evitar negócios especulativos.

O Ministério da Saúde saudita confirmou, entretanto, a morte de mais quatro pessoas infetadas com coronavírus, subindo para oito o número de vítimas mortais no país.

No total, segundo dados oficiais, há 1.300 infetados na Arábia Saudita, que é país árabe mais atingido pela pandemia na zona do Golfo.

O reino saudita instaurou na semana passada um recolhimento obrigatório parcial para conter a propagação do coronavírus, impedindo a circulação entre as diversas cidades do país.

É proibido entrar ou sair da capital, Riade, e das cidades sagradas de Meca e Medina.

"Os esforços árduos neste período difícil só podem ser feitos unindo forças, através da cooperação", disse o rei Salman, durante o discurso em que anunciou as medidas, em 20 de março.

No total, foram registados mais de 3.200 casos de infeção pelo novo coronavírus e 15 pessoas sucumbiram à doença Covid-19 nos seis países árabes do Golfo: Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Qatar, Kuwait, Bahrain e Omã.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 667 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 31.000.

Dos casos de infeção, pelo menos 134.700 são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu, com mais de 363 mil infetados e mais de 22 mil mortos, é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 10.023 mortos em 92.472 casos registados até sábado.

A Espanha é o segundo país com maior número de mortes, registando 6.528, entre 78.797 casos de infeção confirmados até hoje, enquanto os Estados Unidos são o que tem maior número de infetados (mais de 124 mil).

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