Arábia Saudita interceta mísseis em espaço aéreo de Riade
As defesas antiaéreas da Arábia Saudita intercetaram dois mísseis no espaço aéreo de Riade e na província de Yazan, que faz fronteira com o Iémen, um ataque que as autoridades do país atribuem aos rebeldes hutus do país vizinho.
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Turki al Malki, porta-voz da coligação militar árabe liderada pela Arábia Saudita que intervém no Iémen a favor do governo internacionalmente reconhecido, disse que por volta da meia-noite as forças armadas intercetaram e destruíram dois mísseis balísticos, segundo declarações recolhidas hoje pela agência oficial, SPA.
Na capital saudita, a queda dos restos do míssil causaram ferimentos ligeiros em dois civis, informou a Defesa Civil de Riade, segundo a mesma agência.
Al Malki afirmou que os mísseis foram disparados contra alvos "civis" das regiões iemenitas de Sada e Saná e acusou os Hutus do ataque, prometendo continuar com as suas medidas "decisivas" para acabar com a ameaça rebelde.
"O lançamento de mísseis balísticos pela milícia terrorista hutu e pela Guarda Revolucionária Iraniana neste momento reflete a ameaça real desta milícia terrorista e do regime iraniano que a patrocina", disse Al Malki.
Os hutus reivindicaram a autoria de numerosos ataques com mísseis e drones contra a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos, tendo o último ocorrido em setembro do ano passado, quando afirmaram ter atacado duas fábricas da companhia petrolífera estatal saudita Aramco.
A ação levou à suspensão temporária de 50% da produção da maior companhia petrolífera do mundo, embora a Arábia Saudita, assim como os Estados Unidos, acusassem o Irão do ataque.
Desde 2015, os sauditas lideram a coligação militar árabe que realiza ataques contra os hutus em território iemenita, em apoio ao governo do presidente Abdo Rabu Mansur Hadi, com quem os rebeldes disputam o poder desde 2014.
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